O futuro previsto já bate à nossa porta.
Desde há muito tempo, vários pensadores referiam-se a esta terra de palmeiras e sabiás como “O País do Futuro.”
Mas somente depois de quase 500 anos de um colonialismo selvagem e extrativista.
Depois de incontáveis gerações de coronéis, senhores da casa grande e senzalas.
Depois de golpes e uma ditadura que apenas adiou o sucesso.
E principalmente, depois de Demos e Tucanos que comandados por FHC e José Serra, dilapidaram em forma de privataria, quase todo patrimônio da nação.
Finalmente esta terra faz jus a grandiosidade de seu povo.
Não, esta terra não é mais, apenas o país do futebol, das florestas, das belezas naturais e dos índios,
Hoje podemos estufar o peito e dizer que somos sim gigantes, a sexta economia mundial. Atrás, por enquanto, apenas de EUA, China, Japão, Alemanha e França.
E este fato não se deve ao desmanche do estado ou ao estado mínimo. Nem a abertura do mercado por Collor. Muito menos a megalomania dos ditadores militares. E muito pouco ao agronegócio e multinacionais, que aqui se instalaram movidas por incentivos fiscais descabidos, mão de obra barata e fartura de recursos.
Foi preciso que um retirante vindo de Garanhuns assumisse as rédeas da nação, que ele, humilde e simples como seu povo, encarasse os poderosos internacionais diretamente nos olhos e não baixasse a cabeça e nem tirasse os sapatos na presença deles, para que finalmente, esta mistura de raças, credos e culturas que falam uma mesma língua comum, hoje tenham orgulho de dizer que são BRASILEIROS, brasileiros de qualquer lugar!
Em apenas nove anos, deixamos de ser simples atores coadjuvantes do palco global, para nos tornarmos protagonistas da história atual.
Claro que é um bom motivo para se comemorar, mas comemorar com os pés no chão e com visões coerentes do futuro. Afinal ainda a muito que fazer.
É preciso diminuir muito das desigualdades regionais e sociais.
É preciso distribuir coerentemente toda esta riqueza.
É preciso recuperar o patrimônio roubado durante toda história e principalmente, no final do século passado.
É preciso acabar com a especulação financeira e a fuga do capital, proporcionada por esta taxa de juros descabida, fruto de estratégias econômicas ultrapassadas do final do século passado.
E principalmente, é preciso investir, investir muito!
É preciso investir em infra-estrutura.
É preciso investir em todos os níveis de educação.
É preciso investir e criar tecnologias em todas as áreas possíveis.
É preciso energia, muita energia e que ela venha de todas as formas e tecnologias possíveis.
É preciso preparar e formar os trabalhadores de hoje e do amanhã.
E também, é preciso investir nas nossas forças armadas, não pensando em tornar-se uma potência belicista, não temos histórico para isso, mas apenas para garantir nossa própria soberania, pois sem soberania, voltaremos facilmente a ser o que sempre fomos, apenas uma colônia, massacrada e sugada pelos donos do mundo.
Por fim, é preciso ficar muito atento com o grupo que está fora do comando da nação desde 2002 e que hoje apregoam seu moralismo de butique. Fantasiados com sua fala mansa, suas aparências impecáveis e seu suposto sangue azul.
Eles posam de bons moços, mas não passam de serviçais do capital e do poder estrangeiro, sedentos apenas das benesses de seus conchavos e da vendilhança.
Eles estão por aí e farão de tudo para enganar você.
Polaco Doido
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