quinta-feira, 26 de junho de 2014

LUCIANO HUCK, VOCÊ TEM FILHA ?


Publicado em 26/06/2014

LUCIANO HUCK,
VOCÊ TEM FILHA ?

Não foi ele quem fez a camiseta da banana do Daniel Alves ?
Conversa Afiada reproduz texto irretocável do Muda Mais sobre outra do Luciano …

PRÍNCIPE GRINGO?! A GENTE PREFERE ESTUDAR! #NAOMEAJUDALUCIANO



Ontem, no final da tarde, Luciano Huck gerou polêmica ao tuitar o novo quadro do Programa Caldeirão do Huck.

O tuite em questão é esse: >>>> “@LucianoHuck Ta no Rio? Solteira? Quer 1 principe encantado entre os “gringos” q estão na cidade. Mande fotos e o pq; namoradaparagringo@globomail.com”

Reparem na escolha do email: namorada para gringo. Como assim, gente?

O que nos surpreende não é o formato “arrume um namorado” – que de original não tem nada -, mas a ausência de qualquer reflexão sobre o fato de o Brasil ser tido como um dos principais destinos para turismo sexual, sem contar a exploração sexual de crianças e adolescentes e o tráfico de pessoas para fins sexuais. 

O que nos assusta é que não se trata de um programa de namoro simplesmente – como já vimos muitos. Mas como pode um apresentador de grande alcance na mídia brasileira, com um público muitas vezes adolescente, vender a ideia de “príncipe encantado estrangeiro” desconsiderando toda a luta nacional para o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e a situação de cuidado especial que grandes eventos proporcionam?

O governo fez uma série de ações justamente para coibir exploração sexual durante a Copa do Mundo, incluindo aplicativos para notificação automática, e estamos todos de olhos abertos para a violência contra as mulheres. 

Ei,  Secretaria de Direitos HumanosUnicef, Onu Mulheres, e outros órgãos internacionais, convidamos vocês a darem uma olhadinha nessa matéria e esperamos que façam algo pra impedir que esse programa vá ao ar. Nada contra o Luciano – quer dizer, mais ou menos – mas tudo contra esse absurdo de expor mulheres, seja na rua, dentro de suas casas, seja em rede nacional.

Situação presente em todo o mundo e que atinge milhares de adolescentes brasileiros, a exploração sexual é uma prática comum e cri-mi-no-sa, conforme código penal brasileiro, podendo gerar até 3 anos de reclusão para o envolvido.

Também está ainda presente o habitual viralatismo local. Luciano não só propõe ajudar garotas a encontrar um ~príncipe encantado~ como sugere que tem preferência pra que o cargo pretendido seja ocupado por um ~gringo~ /o\ /o\ /o\.

Quando essa matéria foi ao ar, Luciano Huck já havia tirado o post de seu Facebook, mas até o momento mantém o tuíte em sua página oficial no site em questão. Vale lembrar ao Luciano, que a memória da internet e o que é colocado nela não pode ser facilmente deletado. Hoje, com todos os recursos da rede, não é preciso muito pra fazer um simples e prático print-screen.


O Brasil Post começou uma campanha interessante, e o Muda Mais engrossa o coro: #nãomeajudaLuciano

Em tempo: liga o Vasco:

- Garotas correntistas do Itaúúú têm mais chances, Luciano ?

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O Brasil acordou mais rico hoje. Quase um trilhão de reais mais rico.

Dilma amplia monopólio da Petrobrás

Enviado por  on 25/06/2014 – 12:45 pmComentários: 16 Wordpress | 18 Facebook
Ver o genro de FHC, ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, David Zylbersztajn, acusando – no Globo – o governo de aprofundar o monopólio da Petrobrás sobre o setor de petróleo, não tem preço.
david
Ao entregar Búzios à Petrobrás, o nacionalismo de Dilma deu um xeque mate nos entreguistas. A estatal terá independência e autonomia para explorar um dos maiores campos de petróleo do mundo, mais que o dobro de Libra.
Haverá enorme geração de emprego e estímulo à indústria nacional, por conta da preferência por equipamentos produzidos no país. E haverá injeção de centenas de bilhões de reais na economia brasileira.
A presidenta deixou claro: “A Petrobrás se transformará numa das empresas com uma das maiores reservas de petróleo do mundo”.
O Brasil acordou mais rico hoje. Quase um trilhão de reais mais rico.
E, sobretudo, mais soberano. 14 bilhões de barris mais soberano.
*
Entreguistas gaguejam com megacampo da Petrobras. A ressurreição da “era FHC” morreu de véspera
Por Fernando Brito, no Tijolaço.
A contratação direta da Petrobras como exploradora exclusiva do megacampo de Búzios (e a áreas de Tupi Nordeste, Florim e entono de Iara, a ele agregadas) deixou sem reação o campo entreguista da política e da economia brasileira.
Foi para o espaço a primeira das “medidas impopulares” do sonho de governo tucano: revogar o modelo de partilha do petróleo e leiloar uma quantidade de petróleo que se aproxima de todas as reservas já provadas do país até hoje.
Embora a contratação direta da Petrobras estivesse autorizada em lei e, depois de a empresa ter feito toda a prospecção preliminar das jazidas, isso fosse apenas uma consequência lógica, eles estavam certos que o enfraquecimento político da Petrobras, com a onda de “denúncias” dos últimos meses, e as dificuldades econômicas do Governo obrigassem ao planejamento de um leilão do petróleo excedente aos 5 bilhões de barris concedidos à petroleira nacional quando da capitalização, cessão que seria juridicamente quase impossível de revogar.
A esperança era este excedente.
E este excedente é uma imensidão de até outros 15 bilhões de barris, além daqueles cinco bilhões  já contratados.
Tanto é assim que estabeleceu-se um conveniente silêncio sobre o tamanho destas reservas.
E que, sabemos agora, podem chegar a ser o dobro do megacampo de Libra.
Porque o quadro divulgado ontem pelo Governo e registrado na CVM como “fato relevante” pela empresa fala em até 15 bilhões de barris como “volume excedente” ao já contratado e não como volume total.
Como a gente avisou, no ano passado, Franco (agora Búzios) é maior do que Libra e, com as demais áreas agregadas, muito, muito maior.
É claro que não era só este Tijolaço que sabia desta imensidão. Muito antes de mim, toda a indústria do petróleo já tinha ciência disso.
Por isso, estão sem palavras.
O inevitável “consultor” Adriano Pires, o homem que queria vender Libra pelo preço de um quarto-e-sala, lamenta no jornais: “é muito estranho fazer isso perto da eleição” e que a decisão espantará os maravilhosos “investidores estrangeiros”.
Muito pelo contrário, o que a indústria do petróleo quer é que baixem as exigências de conteúdo nacional para a exploração e como isso só acontecerá nos casos absolutamente necessários para o cronograma de exploração que a Petrobras já vem dilatando, vão é continuar a se instalar aqui. E as petroleiras estão loucas para a Petrobras vender pequenas partes das concessões que tem no pós-sal para liberar capitais para a exploração das megajazidas.
E pode ser até que o faça, muito seletivamente.
Por não terem o que falar, vão dizendo besteiras desconexas, como “sem licitação”, “dinheiro para acertar as contas públicas” e outras tolices.
A contratação direta da Petrobras está clara e explicitamente prevista na Lei da Partilha.
E os R$ 2 bi – do total de R$ 15 bi, equivalente ao bônus de Libra – que a Petrobras pagará neste ano e em 2015 não são sequer 3% da meta de superavit primário do Governo Federal.
O governo, por seu turno, também conduziu o processo muito discretamente, para evitar o recrudescimento das campanhas anti-Petrobras.
Até agora, a própria mídia está meio atônita que não “pescou”  o que mencionei lá em cima: trata-se de uma área com até o dobro das reservas de Libra.
Mas escreva aí: vai começar uma imensa chiadeira.
A choradeira de perdedor.
entreguistas
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domingo, 22 de junho de 2014

Tirânico, Globo defende criminalização de blogueiros

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Em arroubo tirânico, Globo defende criminalização de blogueiros

Enviado por  on 22/06/2014 – 11:46 amComentários: 17 Wordpress | 8 Facebook
Desde 2010, no mínimo, que o presidente Barack Obama, recebe “blogueiros progressistas” na Casa Branca.
bloggers
Entrevista de Obama para blogueiros progressistas. Matéria do Huffington Post. Clique na imagem para acessar a matéria.
Aqui no Brasil, onde nenhum blogueiro – com exceção de Jorge Bastos Moreno, da Globo – jamais falou com Dilma, a mesma Globo, que detêm uma hegemonia da comunicação social consolidada durante o regime militar, agora defende, em editorial, uma teoria curiosa.
Segundo o jornal, Gilberto Carvalho não poderia ter recebido blogueiros e ativistas sociais num espaço público.
Na véspera, Merval Pereira também já havia atacado os blogueiros. Chega a ser honroso, para a blogosfera, que a Globo pretenda se polarizar, de maneira tão radical, com aqueles que pensam de outra forma e atuam pela internet.
Entretanto, o jornal perdeu a linha. Num arroubo tirânico, ele agiu como se ainda estivéssemos na ditadura. Para os Marinho, Carvalho não deveria ter recebido blogueiros e ativistas por causa de sua ideologia.
Esta é o espírito de liberdade da nossa mídia: uma campanha sistemática para criminalizar tudo que cheire a política e a ideologia.
É a mesma mídia que faz campanha contra os partidos dizendo que eles “não tem mais ideologia’, que virou tudo uma “geléia geral”.
Aí quando aparece a ideologia, a mesma mídia tem ataque de pânico e grita: “bandidos! bandidos!”
A imprensa corporativa não esconde mais sua estratégia suja de criminalizar a política. Está lá, com todas as letras:
Mas costumam ser tantas as transgressões à legislação eleitoral, e não apenas nesta eleição, que os transgressores parecem vencer pelo cansaço. No caso desse ilustrativo encontro, o mais importante terminou sendo as próprias características da reunião e a agenda discutida.
Talvez pela crescente preocupação com a tendência das pesquisas eleitorais, lulopetistas começam a se descuidar. Escancaram conversas sugestivas entre uma autoridade, blogueiros e jornalistas ligados ao PT, muitos dos quais atuam apoiados financeiramente por meio de anúncios de estatais. Recebem dinheiro público.
Na reunião, de um total de 20, talvez um blogueiro ali recebesse um anúncio público, e não do governo federal. Nada que se compare aos bilhões recebidos pela Globo. Ou seja, a emissora mente, manipula e criminaliza.
Atualização: o mesmo editorial do Globo que ataca os blogueiros por receberem “verba pública”, o que é mentira (e se algum blog recebe, é merecido, porque tem mais visita que qualquer blog do Globo), traz em cima o patrocínio de… Furnas, estatal federal.
ScreenHunter_4070 Jun. 22 12.02
Repare na expressão: “jornalistas ligados ao PT”. Como é que é? Ligados? Se fossem ligados ao PSDB, ao PCdoB, ao PSB, também não poderiam frequentar o Planalto? Ou só não podem ser “ligados” ao PCC, quer dizer, ao PT?
O Globo decretou que partidos políticos são ilegais e inconstitucionais?
O Globo preferia que Carvalho mantivesse reuniões secretas, como Dilma fez com João Roberto Marinho, que, repito, este sim recebe e sempre recebeu dezenas ou mesmo centenas de bilhões de verba pública?
Olha só que curioso. Carvalho, mero secretário da presidência da república, faz uma reunião aberta, transparente, transmitida ao vivo online, com dezenas de pessoas, para explicar um decreto presidencial. Isso, para o Globo, não pode.
Agora, um dos proprietários da Globo, faz reunião absolutamente secreta com a própria presidenta da república, na sala de reunião mais importante do Palácio do Planalto, e isso é perfeitamente legal.
ScreenHunter_4067 Jun. 22 11.04
Claro, os Marinho são pessoas do bem, democráticos, interessados no bem estar nacional. Jamais foram chapa-brancas. Jamais apoiaram nenhum governo, ainda mais governos autoritários. Jamais abafaram escândalos. E, sobretudo, sempre pagaram seus impostos em dia!
Blogueiros e ativistas, por sua vez, são bandidos que não poderiam jamais ser recebidos num ambiente público.
Se Carvalho quisesse encontrá-los, que o fizesse em algum covil escuro de Brasília, não é?
A ditadura deixou um ovo
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“Sucesso incrível” da Copa

“Sucesso incrível” da Copa (by The New York Times) melhora aprovação de Dilma

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No primeiro caderno da última edição dominical da Folha de São Paulo (22/6), uma matéria surpreendente: “Prenúncio de que a Copa seria o fim do mundo não aguentou 3 dias”. Assinada pelo colunista Nelson de Sá, a matéria surpreende qualquer um que lê a imprensa brasileira por ter “empurrado” para a imprensa estrangeira um pecado da imprensa brasileira. O colunista atribui à imprensa estrangeira as previsões negativas sobre a Copa no Brasil.
O caradurismo não é só desse jornalista, mas do próprio jornal – um mea-culpa sobre a cobertura da organização da Copa de 2014 seria imperativo diante daquela que, de fato, está sendo a “Copa das Copas”. E não só pela boa organização do evento, mas pelo que se vê em campo.
A infraestrutura tem funcionado tão bem quanto a que seria esperável em qualquer país do dito “Primeiro Mundo”, os jogos são emocionantes, o nível técnico tem sido altíssimo, o futebol latino-americano vai se impondo sobre o do resto do mundo, levando incontáveis nações das Américas a um verdadeiro orgasmo desportivo.
Eis o que ninguém previu. Ou melhor, eis o que aqueles que previram não puderam dizer devido a uma literal censura da grande imprensa a qualquer ponderação sobre os exageros que estavam sendo cometidos pela imprensa e por partidos de oposição de direita e de esquerda, os quais enganaram os brasileiros com afirmações falsas sobre o financiamento da Copa e sobre problemas corriqueiros em qualquer grande evento.
Como foi previsto neste blog por incontáveis vezes, os profetas do apocalipse deram com os burros n’água. Aqui sempre foi dito que a Copa começaria, tudo estaria pronto e funcionando e que os que previam o contrário ficariam com a brocha na mão.
Não é por outra razão que na mesma Folha de São Paulo, escondida na coluna “Painel”, uma notinha de apenas uma frase, mas que tem um potencial político imenso, revela que chegou a hora de Dilma capitalizar seu bom trabalho. Abaixo, o texto da Folha
De virada
Assessores do Planalto estão exultantes com pesquisa interna que afirma que 60% dos brasileiros consideram a Copa boa ou ótima até agora 
Mesquinharia da Folha. A pesquisa interna do Planalto mostra muito mais. Informações obtidas pelo Blog via contatos telefônicos dão conta de que esses 60% dos brasileiros não dizem que “a Copa é que tem sido boa ou ótima até agora”. Essa maioria diz que a ORGANIZAÇÃO da Copa e a qualidade dos jogos é que têm sido “boas ou ótimas”.
Qual o efeito eleitoral disso? Na avaliação do Planalto, é expressivo. Tão expressivo que a Folha detectou e, visando se distanciar do alarmismo que promoveu ao lado de outros grandes meios de comunicação, publicou essa reportagem de Nelson de Sá, na tentativa vã de fazer seus leitores de besta ao empurrar-lhes a versão de que o catastrofismo desportivo-organizacional partiu do exterior e não daqui mesmo, do Brasil.
A matéria em questão foi econômica ao relatar as análises que estão sendo feitas em toda parte do mundo sobre a capacidade do país de organizar um evento desse calibre. Uma das matérias da imprensa estrangeira citadas pela Folha é de autoria de Sam Borden, correspondente esportivo do diário norte-americano The New York Times na Europa. No último dia 17, Borden qualificou a Copa no Brasil como “sucesso incrível” em artigo que ironiza o noticiário sobre o evento, chamando-o de “previsão do dia do juízo final”.

O Blog traduziu alguns trechos do artigo de Borden. Confira, abaixo.
The New York Times
San Borden
17 de junho de 2014 
Um estádio não ficaria pronto a tempo. Outro não ficaria pronto nunca. Protestos violentos iriam ameaçar os fãs e estragar tudo. Greve no aeroporto e no metrô deixariam milhares de visitantes sem transporte.
Essas e outras previsões do dia do juízo final foram preocupações perpétuas nos dias que antecederam a Copa do Mundo no Brasil, mas, após quase uma semana inteira de jogos, a situação no maior país da América do Sul dificilmente pode ser considerada sombria.
Para os fãs que gostam de gols que enchem os olhos, resultados surpreendentes e futebol elegante, este campeonato, até agora, tem sido um sucesso incrível. Os jogos são apaixonantes, e o drama dos jogos tem sido perfeito para a televisão.
[...]
Há que dizer que ninguém pode realizar um grande evento esportivo como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas sem alguns problemas. Este ano, em Sochi, na Rússia, os jogos de inverno tiveram invasão de cães vira-latas, hotéis incompletos, ou inexistentes. Em 2004, os jogos de verão em Atenas tiveram greves de trabalhadores, contratempos com a infraestrutura, e histeria em uma infinidade de lugares. O parque olímpico onde ocorreram os jogos de Londres em 2012, uma semana antes ainda estava em obras.
Diante dessa realidade, certamente o Brasil merece mais indulgência.
[...]
A gama de problemas tem sido grande. Alguns tiveram que ver com acabamento da construção, como fios elétricos visíveis no estádio do São Paulo ou a instalação de aparelhos de ar-condicionado e carpete horas antes do apito inicial, em Cuiabá, ou 30% dos porteiros do estádio de Brasília, que não apareceram para trabalhar, criando impasse do lado de fora das catracas. Alguns foram cosméticos, como a grama queimada no estádio de Manaus, que obrigaram a organização do estádio a pintar o gramado com tinta verde.
Nada disso foi definitivamente prejudicial para o evento. Os jogos puderam ocorrer dentro das previsões. Mas a cada dia ocorreram problemas cujo potencial não pôde ser previsto. No domingo, em Porto Alegre, por exemplo, o sistema de som do Estádio falhou com as equipes já em campo, deixando os jogadores de França e Honduras, que esperavam pelos hinos nacionais de seus países, enfurecidos.
[...]
Para ser justo, a sorte é sempre um fator nesses espetáculos. Qualquer grande evento pode ter um deslize imperceptível, como o NFL aprendeu em 2013, quando o Super Bowl foi adiado por quase uma hora depois de um apagão que mergulhou o Superdome, em Nova Orleans, na escuridão. Em comparação, o problema com as luzes no estádio de São Paulo durante o jogo de abertura da Copa do Mundo foi um problema menor.
[...]
Como sempre ocorre, a preocupação com a logística foi discutível. Em geral, as condições para realização dos jogos têm sido excelentes. Em cidades como Natal e Salvador – onde os campos sofreram chuva excepcionalmente pesada -, ficou comprovada a qualidade dos sistemas de drenagem. Em última análise, esta é a prioridade mais importante, pois as condições para realização dos jogos são o que geralmente definem o legado histórico de um evento.
[...]
A pesquisa interna do Palácio do Planalto citada (de forma incompleta e tímida) pela Folha faz todo sentido. Basta um mínimo de reflexão para entender. A menos que a maioria dos brasileiros seja composta de lunáticos, todos estão fazendo o “link” entre o que foi previsto e o que está acontecendo.
Ora, se foi previsto “juízo final” e, muito pelo contrário, o que se vê é uma festa linda que está encantando não só o Brasil, mas o mundo, no mínimo o mau-humor de parte dos brasileiros com Dilma Rousseff será repensado. Os mais inteligentes perceberão que ela foi alvo de tremenda injustiça, encetada, obviamente, por uma politicagem rasteira e de viés eleitoreiro. Os brasileiros não são injustos. Ao menos a maioria de nós, não é.

OS 10 MAIORES MICOS DA COPA DO MUNDO DO BRASIL

OS 10 MAIORES
MICOS DA COPA

Cala a boca, Galvão, camarote VIP do Itauuuuu …


Conversa Afiada reproduz artigo de Najla Passos, extraído da Carta Maior:

OS 10 MAIORES MICOS DA COPA DO MUNDO DO BRASIL



Na Copa do Mundo do Brasil, foram embora pro chuveiro mais cedo aqueles que torceram pelo fracasso do país. Confira alguns micos da elite e da mídia.

Najla Passos

A Copa do Mundo do Brasil ainda não passou da primeira fase, mas já são fartas as gafes, foras e barrigadas do mundial, especialmente fora do campo. 

E, curiosamente, elas nada têm a ver com as previsões das “cartomantes do apocalipse” que alardeavam que o país não seria capaz de organizar o evento e receber bem os turistas estrangeiros. Muito pelo contrário. 

Os estádios ficaram prontos, os aeroportos estão funcionando, as manifestações perderam força, os gringos estão encantados com a receptividade brasileira e a imprensa estrangeira já fala em “Copa das Copas”. 

Confira, então, os principais micos do mundial… pelo menos até agora!


1 – O fracasso do #NãoVaiTerCopa

Mesmo com o apoio da direita conservadora, da esquerda radicalizada, da mídia monopolista e dos black blocs, o movimento #NãoVaiTerCopa se revelou uma grande falácia. As categorias de trabalhadores que aproveitam a visibilidade do evento para reivindicar suas pautas históricas de forma pacífica preferiram apostar na hashtag #NaCopaTemLuta, bem menos antipática e alarmista. E os que continuaram a torcer contra o evento e o país, por motivações eleitoreiras ou ideológicas, amargam o fracasso: políticos perdem credibilidade, veículos de imprensa, audiência e o empresariado, dinheiro!


2 – A vênus platinada ladeira abaixo 

Desde os protestos de junho de 2013, a TV Globo vem amargando uma rejeição crescente da população. E se apostava no #NãoVaiTerCopa para enfraquecer o governo, acabou foi vendo sua própria audiência desabar. Uma pesquisa publicada pela coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, com base em dados do Ibope, mostra que no jogo de abertura da Copa de 2006, na Alemanha, a audiência da Globo foi de 65,7 pontos. No primeiro jogo da Copa de 2010, na África do Sul, caiu para 45,2 pontos. Já na estreia do Brasil na Copa, neste ano, despencou para 37,5 pontos.


3 – #CalaABocaGalvão

Principal ícone da TV Globo, o narrador esportivo Galvão Bueno é o homem mais bem pago da televisão brasileira, com salário mensal de R$ 5 milhões. Mas, tal como o veículo que paga seu salário, está com o prestígio cada vez mais baixo. Criticar suas narrações virou febre entre os fãs do bom futebol. E a própria seleção brasileira optou por assistir os jogos da copa pela concorrente, a TV Band. O movimento #CalaABocaGalvão ganhou ainda mais força! O #ForaGlobo também!


4 – A enquadrada na The Economist 

A revista britânica The Economista, que vem liderando o ranking da imprensa “gringa” que torce contra o sucesso do Brasil, acabou enquadrada por seus leitores. A reportagem “Traffic and tempers”, publicada no último dia 10, exaltando os problemas de mobilidade de São Paulo às vésperas de receber o mundial, foi rechaçada por leitores dos EUA, Japão, Holanda, Inglaterra e Argentina, dentre vários outros. Em contraposição aos argumentos da revista, esses leitores relataram problemas muito semelhantes nos seus países e exaltaram as qualidades brasileiras, em especial a hospitalidade do povo. 


5 – O assassinato da semiótica

Guru da direita brasileira, o colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino, provocou risos com o texto “O logo vermelho da Copa”, em que acusa o PT de usar a logomarca oficial do mundial da Fifa para fazer propaganda subliminar do comunismo. Virou chacota, claro. O correspondente do Los Angeles Times, Vincent Bevins, postou em seu Twitter: “Oh Deus. Colunista brasileiro defendendo que o vermelho 2014 na logo da Copa do Mundo é obviamente uma propaganda socialista”.  Seus leitores se divertiram usando a mesma lógica para apontar outros pretensos ícones comunistas, como a Coca-Cola (lol)!


6 – A entrevista com o “falso” Felipão

Ex-diretor da Veja e repórter experiente, Mário Sérgio Conti achou que tivesse tirado a sorte grande ao encontrar o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, em um voo comercial, após o empate com o México. Escreveu uma matéria e a vendeu para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, que a publicaram com destaque. O entrevistado, porém, era o ator Wladimir Palomo, que interpreta Felipão no programa humorístico Zorra Total. No final da conversa, Palomo chegou a passar seu cartão à Conti, onde está escrito: “Wladimir Palomo – sósia de Felipão – eventos”. Mas, tão confiante que estava no seu “furo de reportagem”, o jornalista achou que era uma “brincadeirinha” do técnico… 


7 – A “morte do pai” do jogador marfinense


O jogador da costa do Marfim, Serey Die, caiu no choro quando o hino do seu país soou no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Imediatamente, a imprensa do Brasil e do mundo passou a noticiar que o pai dele havia morrido poucas horas antes. A comoção vias redes sociais foi intensa. O jogador, porém, desmentiu a notícia assim que pode. Seu pai havia morrido, de fato. Mas há dez anos. As lágrimas se deveram a outros fatores. “Também pensei no meu pai, mas é por tudo que vivi e por ter conseguido chegar a uma copa do mundo”, explicou.


8 – “Vai pra casa, Renan!”

Cheio de boas intenções, o estudante Renan Baldi, 16 anos, escolheu uma forma bastante condenável de reivindicar mais saúde e educação para o país: cobriu o rosto e se juntou aos black block paulistas para depredar patrimônio público na estreia do mundial. Foi retirado do meio do protesto pelo pai, que encantou o país ao reafirmar seu amor pelo filho, mas condenar sua postura violenta e antidemocrática. A hashtag #VaiPraCasaRenan fez história nas redes sociais!


9 – O fiasco do “padrão Fifa”

Pelos menos 40 voluntários da Copa em Brasília passaram mal após consumir as refeições servidas pela Fifa, no sábado (14), um dia antes do estádio Mané Garrincha estrear no mundial com a partida entre Suíça e Equador. Depois disso, não apareceu mais nenhum manifestante desavisado para pedir saúde e educação “padrão Fifa” no país!


10 – Sou “coxinha” e passo recibo!


Enquanto o Brasil e o mundo criticavam a falta de educação da “elite branca” que xingou a presidenta Dilma no Itaquerão, a empresária Isabela Raposeiras decidiu protestar pela causa oposta: publicou no seu facebook um post contra o preconceito e à discriminação dirigidos ao que ela chamou de “minoria de brasileiros que descente da elite branco-europeia”. “Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca”, afirmou.  Virou, automaticamente, a musa da “elite coxinha”.  

O VERDADEIRO PECADO DE MARIO SERGIO CONTI

COLLOR FOI O
PECADO CAPITAL DE CONTI

Ali a carreira de Conti e da Veja se dirigiram ao precipício !
Conversa Afiada reproduz impecável artigo de Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo: 

O VERDADEIRO PECADO DE MARIO SERGIO CONTI


A entrevista com o falso Felipão entra na crônica do jornalismo brasileiro como uma das maiores besteiras já cometidas.

A pergunta que emerge para o autor, Mario Sergio Conti, é a seguinte: em que planeta ele vive?

Mas é algo no terreno da anedota.

Conti tem razão quando diz que ninguém morreu por conta do erro, e nem a bolsa se movimentou, ou coisas do gênero.

Conti, é verdade, vai passar para a história como aquele jornalista do Felipão.

Mas seu real pecado, na carreira, é algo muito mais sério.

Conti, como diretor de redação da Veja, comandou uma das coberturas mais abjetas e mais canalhas do jornalismo nacional: a que levou ao impedimento de Collor.

Ali a Veja mostrou, sem que ninguém percebesse, o que faria depois: o abandono completo do compromisso com os fatos na sede de derrubar inimigos.

É uma opinião que tenho desde sempre, e a compartilhei várias vezes com jornalistas da Abril nos anos em que trabalhei lá – durante e depois  do crime jornalístico feito pela Veja.

A Veja se baseou, essencialmente, em declarações. Mais que tudo, o depoimento envenenado e raivoso de Pedro Collor foi vital no material jornalístico que a revista produziu naqueles dias.

Nasceu da vingança de Pedro a célebre capa cujo título era: “Pedro Collor conta tudo”.

Meu ponto, desde o início, era o seguinte. Imagine que o irmão do presidente dos Estados Unidos batesse na porta do diretor de redação da revista Time e dissesse que tinha coisas hirríveis para contar.

A Time publicaria?

Jamais. Antes, caso achasse que ali coisas críveis, investigaria profundamente as acusações. Só publicaria com provas, primeiro porque de outra forma sua imagem jornalística ficaria arranhada. Depois porque a Justiça americana, ao contrário da brasileira, não aceita blablablás como evidências.

Num caso notável, Paulo Francis chamou diretores da Petrobras de corruptos. Como a acusação foi feita no Manhattan Connection, os executivos puderam processar Francis na Justiça americana, a despeito da pressão de FHC, então presidente, para que não agissem assim.

Os americanos pediram provas a Francis e ele nada tinha além de sua verve. Na iminência de uma multa que talvez o arruinasse, ele se atormentou. Morreu de enfarto durante o processo, e amigos atribuíram o coração quebrado ao pavor da sentença iminente.

Não espanta que, anos depois da queda de Collor, ele tenha sido absolvido no STF por ausência de provas.

Este fato é, em si, uma prova espetacular da inconsistência da cobertura da Veja.

Por trás de tudo, de todas as maldades jornalísticas praticadas pela Veja, estava Mario Sergio Conti, uma das figuras mais amplamente detestadas pelos jornalistas brasileiros.

Mario Sergio posaria, depois, como “derrubador de presidente”, o que não fez bem a sua carreira na Veja.

O dono da Veja, Roberto Civita, também gostou do título de “derrubador de presidente”, e a revista, embora grande, era pequena demais para dois derrubadores.

RC, pouco depois, deu um jeito de mandar embora Conti. (Antes de ser demitido, ele teve a chance de inventar Mainardi como colunista.) Foi uma demissão florida: Conti teve dois anos remunerados ao longo dos quais escreveu Notícias do Planalto, um livro sobre o episódio Collor.

É um livro no qual ele bajulava todos os donos de jornais e revistas, e ao mesmo tempo atacava jornalistas dos quais não gostava, a começar pelo homem a quem devia o cargo de diretor da Veja, JR Guzzo.

Um dia o jornalismo brasileiro haverá de realizar um trabalho arqueológico sobre o caso Collor.

E então se perceberá que a origem do horror em que a Veja se transformou nos últimos anos estava ali, sob as mãos malévolas de Mario Sergio Conti, o cara do Felipão.


Em tempo:
 nem a ombudsman da Fel-lha (*) (o mau hálito é crescente, com a deterioração da bílis) engoliu o pedido de desculpas de Conti (“foi um erro tolo. Não prejudiquei ninguém, a não ser eu mesmo”):

“É muita modéstia”, diz Vera Martins. “Faltou lembrar dos prejuízos materiais e do arranhão (“arranhão”?, Vera ? –PHA) na credibilidade dos jornais, um ativo que não tem preço”.

Em tempo2: pena que o dos múltiplos chapéus, igualmente colonista (**) da Fel-lha, não tivesse oferecido a seus milhões de leitores uma explicação para o “erro tolo” de seu dileto discípulo.
Em tempo 3, de amigo navegante:

“De um amigo que leu o email de Mário Sérgio Conti aos chefes no Globo e na Folha, quando foi vender a pauta com o sósia de Felipão:

“Ele é surpreendentemente bem humorado e loquaz”.

Hahahahaha !”