domingo, 31 de julho de 2011

COXA CAMPEÃO


31 de Julho de 1985 

CORITIBA Campeão Brasileiro


sábado, 30 de julho de 2011

Bom Fim de Semana Com Choro e Chorinhos

Documentário sobre Choro feito em 1974, por Antonio Carlos Fortura.Imagens raras de Luperce |Miranda, Jacob do Bandolim, Época de Ouro e muitos outros.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

OLIMPÍADA

Em seis anos, a estimativa de gastos quadruplicou. O orçamento original era de cerca de 6 bilhões de reais. Agora, as autoridades já admitem que vão torrar uns 23,5 bi. Tudo dinheiro público. Garantiram que uma boa grana viria da iniciativa privada. Não veio nada. Nadinha. É o contribuinte que vai levar no lombo.

Não tem quem controle essa dinheirama? Quem é que está embolsando? Ah, porque tem ladroagem, isso tem. Como é que pode multiplicar por quatro o orçamento?

Não, não é aqui no Brasil. É na Inglaterra. Trata-se dos Jogos Olímpicos de 2012, que acontecerão em Londres.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Documentário OSCAR DE 2010

Aproveite o fim de semana e assista


Inside Job



Inside Job / Trabalho Interno (2010) Legendado PT from MDDVTM TV12 on Vimeo.


Já falei desse documentário sensacional aqui (Por dentro do jogo sujo do mercado: como agem, como manipulam, como quebram empresas e países. E como lucram!), aqui (Como é que alguém ainda leva a sério as agências de classificação de risco?) e aqui (Em Portugal economistas e professores vão à Justiça contra manipulações das agências de classificação de risco). 

Agora, consegui uma versão online com a íntegra do documentário que mostra como foi a crise que abalou o mundo em 2007, cujos efeitos ainda agora explodem na Europa e permanecem nos EUA.

Se você ainda não o assistiu, não deixe de fazê-lo




segunda-feira, 11 de julho de 2011

MATARAM FACUNDO CABRAL

O cantor argentino Facundo Cabral foi assassinado no passado sábado, na Guatemala.
O cantor de 74 anos dirigia-se para o aeroporto da capital daquele país na madrugada do dia 9 de Julho, quando três veículos interceptaram o seu automóvel e o cobriram de balas.

Aparentemente, o alvo do ataque era o promotor de concertos Henry Farinas, o qual ficou apenas ferido.

O desaparecimento do cantor folk já suscitou reacções do Presidente argentino, Alvaro Colom, o qual caracterizou o ataque de «um acto cobarde». Como homenagem a Cabral, Colom decretou três dias de luto.

Também o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina e os Presidentes da Guatemala, Equador, Colombia e Venezuela já tornaram públicas as suas condolências.

Por agora, as autoridades desconhecem a identidade dos autores dos disparos. Um dos carros utilizados para a emboscada foi encontrado abandonado umas horas depois do assassinato.

Facundo Cabral ganhou fama durante os tempos de protestos nos anos 70 argentinos. O cantor de intervenção deixou para a história um punhado de edições de onde se destaca o clássico do cancioneiro sul-americano, 'No Soy de Aqui ni Alla', o qual pode ouvir em baixo.

Em 1996, Cabral foi considerado um 'mensageiro da paz mundial' pela UNESCO.

A sua vida acabou por ficar sempre marcada pela tragédia. Em 1978, o cantor perdeu a mulher e a filha bebé num acidente de avião.

«Facundo Cabral faleceu mas a sua música nunca vai morrer. Tal como John Lennon morreu e a sua música não. Cabral não era apenas do seu país. Era um homem universal», disse um fã à Reuters.

Dada a taxa de mortas violentas na Guatemala, o assassinato de Cabral vai ser investigado por uma Comissão da ONU contra a Impunidade na Guatemala.



domingo, 10 de julho de 2011

Festa Literária Internacional de Paraty

VALTER HUGO MÃE
Terás de perdoar a
tristeza do meu corpo, ele
não entende o que estou
a fazer


Nasceu em Angola, Saurimo, em 1971. Passou a infância em Paços de Ferreira, vive em Vila de Conde desde 1981. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Autor do romance o apocalipse dos trabalhadores, Quidnoví, 2008, um dos romances de maior impacto crítico no corrente ano em Portugal.
Vencedor do Prêmio José Saramago de romance, 2006.
Livros de poesia: bruno (2007), pornografia erudita (2007), livro de maldições(2006), o resto da minha alegria seguido de a remoção das almas (2003), útero(2003) , a cobrição das filhas (2001) e três minutos antes de a maré encher(2000). No Brasil saíram seus poemas reunidos em: mil e setenta e um poemas(Thesaurus, 2008)

 o poeta como nu
                   para o pedro guimarães e para a laura machado
um dia apareceu um poeta sem pétalas. nunca tal se vira.
sem pétalas, dizia-se, estava igual a nu, coberto de nada
que o diferisse, como se ser poeta não trouxesse marcas
à flor da pele. algumas pessoas riram-se nervosamente,
e só por isso o estranho poeta se foi embora sem outra
notícia

Veja texto lido por valter hugo mãe na Flip


“Quando eu tinha 8 anos veio morar para a casa ao lado da dos meus pais um casal de brasileiros com duas filhas moças. Ao chegar, o casal ofereceu uma ambulância ao quartel de bombeiros da nossa vila e toda a vila se emocionou. Foram os primeiros brasileiros que eu vi fora da tv, fora das novelas. Eu e os meus amigos fomos ao quartel dos bombeiros apreciar a ambulância nova, bem pintada, que se mostrava a todos como prova bonita da bondade de alguém. O meu pai tinha um carro pequeno, velho, difícil de levar a família inteira dentro. A ambulância era enorme, um luxo, como se fosse para transportar doentes felizes. Eu e os meus amigos ficamos estupefactamente felizes.
Depois, algumas mulheres e alguns homens mais delicados reuniam-se diante da senhora e das moças brasileiras e faziam perguntas sobre as novelas. Naquele tempo, passavam com muito atraso em relação ao Brasil, e todos queriam saber avidamente quem casava com quem na Gabriela.
A senhora e as suas duas filhas, porque sabiam o que ia acontecer nas novelas, eram aos olhos de todos como adivinhas, gente que via coisas do futuro, gente que viveu o futuro e que se juntou a nós para reviver o passado. Por causa disto, eram mágicas e as pessoas queriam a opinião delas para cada decisão.
A minha mãe pediu à nova vizinha a receita para fazer pizza, porque ainda não havia pizzarias e só víamos nas revistas como deviam ser bonitos e saborosos aqueles círculos de pão e queijo coloridos pousados nas mesas. Passámos a comer uma pizza de atum com muitas azeitonas pretas. Ainda hoje peço nos restaurantes pizza de atum com a esperança de que seja exactamente igual à da minha infância, mas nunca é.
As moças brasileiras eram mais velhas do que eu e ficaram amigas das minhas irmãs. As minhas irmãs saíam com elas à rua inchadas de orgulho, porque as pessoas todas, sempre comovidas com a ambulância, fazia vénia e sorriam. Havia gente que dizia que as moças brasileiras eram as mais belas de todas. Elas eram, na verdade, sorridentes, e eu senti que também seriam muito felizes na nossa pequena vila.
Um dia a minha imã mais velha fez anos e foi festejá-los com uma festa na garagem das brasileiras. Na noite desse dia, ali pelas oito horas, uma outra menina, filha de um vizinho português, mostrou-me tudo. Não foi a primeira vez, mas eu queria sempre ver, embora ela não quisesse sempre mostrar. Um amigo meu surpreendeu-nos e quis ver também, mas a menina respondeu que não. Ela disse que mostrava apenas a mim porque eu era amigo das brasileiras. Entendi que as brasileiras eram como um toque de Midas que me transformava num menino de ouro.
Aos dezoito, aquele que é o meu amigo mais irmão chegou do Brasil e ingressou na minha escola. Eu instintivamente corri atrás dele. Queria ser amigo dele como se fosse vital para mim. Ele mostrou-me Titãs e Legião Urbana. Eu achava que o Renato Russo ia salvar a minha vida com aquela canção do Tempo perdido. Quando o Renato Russo morreu, chorei muito e passei só a chorar quando ouço o Tempo perdido. Eu não sei se a arte nos deve salvar, mas tenho a certeza de que pode conduzir ao melhor que há em nós, para que não nos desperdicemos na vida.
O Alexandre, esse meu amigo brasileiro, mudou tudo em mim para melhor. Adorava viajar de comboio com ele quando entalávamos as meias mal cheirosas nas janelas para que arejassem durante a marcha. Nesse tempo, o Alexandre ensinou-me a perder aquela vergonha que só atrapalha. Porque os portugueses sempre foram meio envergonhados.
Hoje, temos quase quarenta anos, ele casou com uma portuguesa e tem filhos. Eu, não. Fiquei para tio a escrever romances, e os romances tornaram-se fundamentais na minha vida, como a máquina de fazer espanhóis. Sonhei sempre em vir ao Brasil e vim várias vezes, faltava vir como escritor, publicado e recebido. Pois aqui estou, a Flip fez isso, não esquecerei nunca, sinto que fazem de mim um homem de ouro, agradeço a todos muito por isso.”

sábado, 9 de julho de 2011

A MAIOR COBRA DO MUNDO

Recomendo colocar o volume do som mais alto para ouvir o silvo da cobra. Muito suave.




BOM FIM DE SEMANA

quarta-feira, 6 de julho de 2011

LUZ E SOMBRA

UMA PONTE EM XAVANTINA - Santa Catarina


Um engenheiro Gaúcho teve a feliz idéia de mandar fazer desenhos no muro de uma ponte na cidade de Xavantina em Santa Catarina…


segunda-feira, 4 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

VINHOS

Portugueses com certeza

Ah, os vinhos portugueses! Estão cada vez melhores. E os nomes que se lhes dão lá na terrinha?