Brasil passa Reino Unido e inicia 2012 com 6º PIB e piso de R$ 622
Troca de posição é notícia na imprensa britânica. Motivo é a crise de 2008 e sua segunda fase em 2011, da qual os britânicos ainda sentem efeitos e Brasil supera. Em pronunciamento de fim de ano, Dilma disse que "no ano em que grandes potências mundiais estão tendo crescimento negativo, ou igual a zero, nós vamos ter um bom crescimento". Decreto reajusta salário mínimo para R$ 622 a partir de janeiro.
Da Redação
BRASÍLIA - Na última semana do ano, jornais britânicos tratam o Reino Unido como um país que derrotado na lista das maiores economias do mundo - o que significa uma vitória para o Brasil. Nesta segunda-feira (26), a imprensa britânica noticia que o estudo de uma entidade local chamada Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios mostra que o produto interno bruto (PIB) do Reino Unido foi ultrapassado pelo brasileiro, que agora é o sexto do planeta.
A conquista pelo Brasil de uma posição no ranking tinha sido anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quinta-feira (22), durante café da manhã de confraternização com jornalistas. Mas ele tinha se equivocado - e os jornalistas que noticiaram a informação também - ao dizer que o Brasil passaria a Itália, em vez de o Reino Unido. A economia italiana havia ficado para trás em 2010.
Segundo o estudo britânico, a troca de posição daquele país com o Brasil tem duas explicações básicas. Enquanto o Reino Unido ainda sofre até hoje com os efeitos da crise financeira que explodiu em 2008, o Brasil - como alguns outros países emergentes - está relativamente descolado e segue uma trajetória de crescimento.
Em nota oficial distribuída à imprensa nesta segunda (26), Mantega disse que essa tendência vai continuar nos próximos anos, com países como os BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China - sustentando avanços maiores do que as chamadas economias industrializadas. Apesar disso, afirmou o ministro, o Brasil ainda vai levar de 10 anos a 20 anos para ter um padrão de vida europeu.
O bom desempenho brasileiro em meio à crise global tinha sido destacada pela presidenta Dilma Rousseff em seu pronunciamento de fim de ano levado ao ar em cadeia de rádio e TV na última sexta-feira (23).
"Muitos anos atrás, boa parte do mundo progredia e o Brasil ficava parado, marcando passo. Agora, ao contrário, boa parte do mundo estagnou e o Brasil acelera", disse Dilma.
"No ano em que grandes potências mundiais estão tendo crescimento negativo, ou igual a zero, nós vamos ter um bom crescimento. Porque ele está acompanhado de inflação baixa, de juros descendentes, aumento do emprego, distribuição de renda e diminuição de desigualdade."
No pronuncimento, Dilma afirmou também que esse descolamento vai continuar em 2012, pois o ano começará com "com forte aumento do salário mínimo, com redução de impostos com retomada do crédito, com aumento de investimento e mantendo a estabilidade fiscal".
Decreto assinado pela presidenta na sexta (23) e publicado nesta segunda-feira (26) no Diário Oficial da União formalizou o aumento e 14% do salário mínimo, que sobe de R$ 545 para R$ 622 a partir do dia 1º de janeiro.
O reajuste formaliza o que diz lei aprovada no primeiro semestre pelo Congresso. Pela lei, até 2015, o mínimo será reajustado com base no crescimento verificado dois anos antes mais a inflação.
A conquista pelo Brasil de uma posição no ranking tinha sido anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quinta-feira (22), durante café da manhã de confraternização com jornalistas. Mas ele tinha se equivocado - e os jornalistas que noticiaram a informação também - ao dizer que o Brasil passaria a Itália, em vez de o Reino Unido. A economia italiana havia ficado para trás em 2010.
Segundo o estudo britânico, a troca de posição daquele país com o Brasil tem duas explicações básicas. Enquanto o Reino Unido ainda sofre até hoje com os efeitos da crise financeira que explodiu em 2008, o Brasil - como alguns outros países emergentes - está relativamente descolado e segue uma trajetória de crescimento.
Em nota oficial distribuída à imprensa nesta segunda (26), Mantega disse que essa tendência vai continuar nos próximos anos, com países como os BRICs - Brasil, Rússia, Índia e China - sustentando avanços maiores do que as chamadas economias industrializadas. Apesar disso, afirmou o ministro, o Brasil ainda vai levar de 10 anos a 20 anos para ter um padrão de vida europeu.
O bom desempenho brasileiro em meio à crise global tinha sido destacada pela presidenta Dilma Rousseff em seu pronunciamento de fim de ano levado ao ar em cadeia de rádio e TV na última sexta-feira (23).
"Muitos anos atrás, boa parte do mundo progredia e o Brasil ficava parado, marcando passo. Agora, ao contrário, boa parte do mundo estagnou e o Brasil acelera", disse Dilma.
"No ano em que grandes potências mundiais estão tendo crescimento negativo, ou igual a zero, nós vamos ter um bom crescimento. Porque ele está acompanhado de inflação baixa, de juros descendentes, aumento do emprego, distribuição de renda e diminuição de desigualdade."
No pronuncimento, Dilma afirmou também que esse descolamento vai continuar em 2012, pois o ano começará com "com forte aumento do salário mínimo, com redução de impostos com retomada do crédito, com aumento de investimento e mantendo a estabilidade fiscal".
Decreto assinado pela presidenta na sexta (23) e publicado nesta segunda-feira (26) no Diário Oficial da União formalizou o aumento e 14% do salário mínimo, que sobe de R$ 545 para R$ 622 a partir do dia 1º de janeiro.
O reajuste formaliza o que diz lei aprovada no primeiro semestre pelo Congresso. Pela lei, até 2015, o mínimo será reajustado com base no crescimento verificado dois anos antes mais a inflação.
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