terça-feira, 31 de agosto de 2010

MEMÓRIA CURTA OU BURRICE MESMO.

Ao dizer que Dilma se sentou na cadeira antes da hora, Serra demonstrou ter memória curta.






Quem sentou na cadeira antes da hora foi o tucano e amigo de Serra, Fernando Henrique Cardoso, o que levou o vitorioso Jânio Quadros à dedetização da cadeira, no dia da posse.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Brasil é maior que a França e a Inglaterra.



                     Mantega: o Brasil incorporou a Argentina e o Chile à classe C.



O Governo Lula incorporou 50 milhões de brasileiros ao mercado de consumo.


A classe C foi a que mais cresceu.

Tem hoje 104 milhões de pessoas.

A capacidade de consumo da classe C é de 500 bilhões de reais por ano.

A classe C é aquela com uma renda mensal entre mil reais e cinco mil reais.

A classe D tem um poder de consumo de 380 bilhões de reais.

50 milhões de pessoas incorporadas à classe C é o mesmo que dizer que uma Argentina, somada a um Chile, compõe a classe C.

O PIB deve crescer este ano 7%.

Será o maior crescimento anual do PIB dos últimos 24 anos.

O crescimento do PIB de 7% fará com que a economia brasileira seja maior que a da Inglaterra e também a da França.

Na Europa, só a Alemanha ainda é maior que o Brasil.

No ano que vem, a economia brasileira crescerá 5,5%.

Essas são informações que Guido Mantega, Ministro da Fazenda, deu hoje à Fátima Turci e Paulo Henrique Amorim, que serão veiculadas hoje e amanhã na Record News.

O Brasil hoje tem 260 bilhões de dólares de reservas cambiais e dívidas de 220.


Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CHARGE

Que repouse em paz !


NATAL ANTECIPADO E 1º TURNO




O mercado de trabalho brasileiro antecipa o Natal e registra em julho o menor nível de desemprego dos últimos oito anos, com taxa média de 7% no país. Tradicionalmente, é no período natalino que a economia apresenta atividade mais intensa com reforço da geração de vagas. Desta vez, o quadro se precipitou em julho. Em Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, as taxas de desemprego ficaram abaixo da média nacional, respectivamente 4,8%, 5,1% e 5,4%. Não por acaso, o eleitorado do Sudeste –para espanto e desalento da mídia demotucana-- tem negado a Serra os votos com os quais o candidato do conservadorismo esperava contrabalançar a vantagem fornida de Dilma Rousseff no Nordeste. O Natal antecipado do emprego é uma das alavancas que aceleram o desfecho das eleições presidenciais no 1º turno. Até o resiliente Datafolha jogou a toalha e já 'converge' para o cenário antecipado por outros institutos menos comprometidos com o esforço pró-tucano. Conforme a enquete divulgada nesta 4º feira, José Serra tem 29% das intenções de voto e 29% de rejeição. Está empatado tecnicamente com ele mesmo nesse aspecto, condição que pretendia ostentar em relação à adversária que abriu 20 pontos de vantagem na disputa. Dilma tem 49% das intenções de votos e lidera em todas as regiões. A candidata do PT virou o jogo inclusive no RS , onde o tucano ainda liderava, e abriu 5 pontos de vantagem em SP, cidadela tradicional do PSDB. Entre as capitais, Serra só ganha --ainda-- em Curitiba. Sua última linha de resistência é não perder para o próprio índice de rejeição. Exceto por um desastre de proporções ferroviárias, arquitetado pelo condomínio midiático-demotucano, a sorte da disputa, no 1º ou no 2º turno, está selada. Justiça seja feita, a sova federal não pode ser debitada exclusivamente ao ex-governador de SP. Embora a conservadora revista 'Economist' diga que "o sr. Serra parece insípido, exceto quando sorri, aí se torna alarmante", há algo mais que antipatia nesse revés. A dimensão histórica do naufrágio demotucano foi resumida pelo professor José Fiori em seu recente artigo 'Requiescat in pace' [leia a íntegra nesta pág]. Sua exposição sepulta o PSDB de Serra e Fernando Henrique, mas embute também desafios para o futuro da esquerda em geral e a petista em particular. Um trecho: "...o que mais chama a atenção não é a derrota em si mesma, é a anorexia ideológica dos dois últimos herdeiros da "terceira via" [a Concertación chilena e o PSDB brasileiro]. Não se trata de incompetência pessoal, nem de um problema de imagem, se trata do colapso final de um projeto político-ideológico eclético e anódino que acabou de maneira inglória: o projeto do neoliberalismo social-democrata. Que repouse em paz !(Carta Maior; 26-08)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

IBOPE - É Dilma no Primeiro Turno.





Dilma Rousseff abriu 11 pontos de vantagem sobre José Serra, segundo pesquisa Ibope que o Jornal Nacional acaba de divulgar. É a primeira vez que o instituto dá dois dígitos de vantagem para Dilma, o que significa vitória no primeiro turno, já que excluindo brancos, nulos e indecisos, Dilma soma 51% dos votos.




Dilma subiu de 39% no início do mês para 43% agora, enquanto Serra caiu de 34% para 32%. Semana passada, o Datafolha deu uma vantagem de oito pontos para Dilma, mas o Sensus já havia dado Dilma à frente por 10 pontos, em pesquisa realizada de 31 de julho a 2 de agosto. Marina Silva está em terceiro lugar, com 8%.



Num hipotético segundo turno, Dilma manteria a vantagem de 11 pontos sobre Serra: 48% a 37%. O Ibope ouviu 2.505 pessoas entre 12 e 15 de agosto, portanto após a entrevista dos presidenciáveis ao Jornal Nacional, que não surtiu o efeito esperado pela TV Globo. Assista acima o vídeo do JN sobre a nova pesquisa Ibope.



Amanhã começa a propaganda eleitoral e com Lula mostrando que Dilma é a sua candidata vai ser difícil segurar. A arrancada de Dilma rumo a uma vitória estrondosa no primeiro turno é como fogo de morro acima, incontrolável.

sábado, 14 de agosto de 2010

BRASILEIRINHO

Sinopse: No fim do século 19, no Rio de Janeiro, os músicos pararam de compor e tocar no estilo europeu para misturar melodias européias a ritmos africanos, gerando o choro. Aos poucos, o gênero ganhou espaço nos salões de dança e nos palcos de teatro, sendo considerado a primeira expressão musical da emergente classe média da cidade.


Em 2005 foi lançado o filme documentário "Brasileirinho", um tributo ao choro, gênero musical brasileiro. O filme do cineasta e diretor finlandês Mika Kaurismaki foi uma das atrações da mostra Fórum do Festival de Berlim de 2005.

No elenco Paulo Moura, Yamandu Costa, Zé da Velha, Silvério Pontes, Joel do Bandolim, Jorginho do Pandeiro, Marcos Suzano, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Trio Madeira Brasil, Elza Soares, Guinga, Teresa Cristina, Grupo Semente, Zezé Gonzaga e Ademilde Fonseca. ...
 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CULTURA : MOMENTO LITERÁRIO

blog do bourdoukan


           Enquanto houver um explorado, um oprimido não haverá paz.








O deus bíblico, segundo Mikhail Bakunin*



“Jeová, que, de todos os bons deuses adorados pelos homens, foi certamente o mais ciumento, o mais vaidoso, o mais feroz, o mais injusto, o mais sanguinário, o mais despótico e o maior inimigo da dignidade e da liberdade humanas, Jeová acabava de criar Adão e Eva, não se sabe por qual capricho, talvez para ter novos escravos.

Ele pôs, generosamente, à disposição deles toda a terra, com todos os seus frutos e todos os seus animais, e impôs um único limite a este completo gozo: proibiu-os expressamente de tocar os frutos da árvore de ciência.

Ele queria, pois, que o homem, privado de toda consciência de si mesmo, permanecesse um eterno animal, sempre de quatro patas diante do Deus "vivo", seu criador e seu senhor.

Mas eis que chega Satã, o eterno revoltado, o primeiro livre-pensador e o emancipador dos mundos! Ele faz o homem se envergonhar de sua ignorância e de sua obediência bestiais; ele o emancipa, imprime em sua fronte a marca da liberdade e da humanidade, levando-o a desobedecer e a provar do fruto da ciência”.

*Filósofo e expoente do anarquismo
 
Clique no link para baixar, gratuitamente e em português, a obra Deus e o Estado
 
http://www.culturabrasil.pro.br/zip/deuseoestado.pdf

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

HYLDEGARD ANGEL



A jornalista Hildegard Angel fala por que está com Dilma nas eleições deste ano, a primeira mulher que pode ser presidente do Brasil. Hildegard perdeu a mãe (Zuzu Angel) e o irmão (Stuart Angel), mortos pela ditadura militar (1964-1985). Stuart ainda é um dos desaparecidos políticos. A história da família foi contada no filme “Zuzu Angel” (2006), de Sérgio Resende.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

100 ANOS DE ADONIRAN BARBOSA.

Adoniran Barbosa e os Demonios da Garoa foram os responsáveis por abrir minhas veias para o Samba e para o Choro. Sangram até hoje.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A ‘Síndrome de Estocolmo’ de SP






O título me foi sugerido por seguidores no Twitter. Alude à impressionante disposição do povo de São Paulo de manter no poder o mesmo grupo político que o massacra e que ali se encastelou em 1994, de onde não saiu mais.


De 1994 para cá, o Estado mais rico e desenvolvido da Federação sofreu um regresso dramático em quase tudo o que é mais importante. Pode-se dizer que temos hoje, os paulistas, a mesma Saúde, a mesma Educação e a mesma Segurança Pública de quando o PSDB chegou ao poder por aqui, só que em um Estado muito mais populoso, o que torna o não-progresso nessas áreas uma legítima tragédia social.

Manipulações das estatísticas engendradas pelos grandes grupos de mídia paulistas (Grupo Folha, Grupo Estado, Editora Abril e o braço da Globo em São Paulo) vêm conseguindo esconder de uma população politicamente perdida dados tétricos como os da Segurança Pública – que, neste momento em que o PCC volta a mostrar seu poder no Estado, explicariam o que está acontecendo novamente por aqui.

Semana passada, por exemplo, a Folha de São Paulo deu manchete de primeira página para uma suposta “redução” da criminalidade que vem sendo alardeada há anos. Duvido de que algum paulista concorde que a criminalidade caiu. Qualquer pessoa, por aqui, dirá que não pára de subir.

O que acontece na Segurança, por exemplo, é que, de 1994 para cá, houve um salto enorme na criminalidade e na violência. Subiu rápido e a patamares altíssimos nos últimos anos do século passado, no âmbito da eterna crise da octaeteride tucana, que, depois de resultados sociais positivos nos primeiros anos do Plano Real, gerou desemprego, inflação, quebradeiras incessantes até 2002, empurrando parte de uma geração inteira de jovens pobres para a criminalidade.

Na Saúde, persiste a prática vigente desde a ditadura de se inaugurar algumas unidades cinematográficas para a propaganda do governo do Estado na TV, enquanto que o grosso da rede pública de saúde permanece sem pessoal, sem equipamentos, com pacientes internados amargando a dor nos corredores dos hospitais transbordantes de gente sofrendo.

A Educação talvez seja o que está pior em São Paulo. Em todos os certames nacionais e internacionais, este Estado fica nas últimas colocações. Os professores são tratados como inimigos pelo governo do Estado. Nas recentes manifestações por melhores condições trabalho, o então governador José Serra colocou sua polícia para espancá-los em praça pública.

Já contei aqui uma história sobre a greve dos professores, mas vale repeti-la. Minha filha casada hospedava em sua residência uma jovem professora universitária francesa que veio ao Brasil no âmbito de um acordo de intercâmbio entre o nosso país e a França. Esteve no Brasil durante a recente greve dos professores paulistas.

Minha filha, como eu mesmo, mora bem perto da avenida Paulista, de forma que a jovem acadêmica francesa acabou presenciando uma das manifestações dos professores naquela avenida neste ano.

Tivemos uma longa conversa sobre o assunto, eu e a moça. Ela não conseguia entender por que os pais dos alunos das escolas públicas não estavam ao lado dos professores e, sobretudo, como era possível que estivessem ao lado do Estado. Seu espanto aumentou depois de saber quanto o governo paulista paga aos que têm a duríssima missão de educar crianças e adolescentes em grande parte bastante pobres e, alguns, até miseráveis.

Fica difícil a qualquer observador isento entender, portanto, que o mesmo Geraldo Alckmin que fez parte dos governos que pioraram tanto São Paulo, que não fizeram metrô, que deixaram a situação da Segurança chegar a esse ponto etc., tenha chance de se eleger no primeiro turno para o governo de São Paulo.

O que acontece com os paulistas? Dizer que o povo do meu Estado é meramente direitista como Alckmin, Serra, Kassab e companhia limitada – coisa que eu mesmo já disse, mas que já não julgo mais que seja exatamente o ponto –, não explica nada.

O que acontece em São Paulo é que a população é mantida sem informação por todos os grandes jornais, rádios e tevês, sem falar na Veja. Aqui, a imprensa escrita tem grande influência. As bancas de jornal são uma instituição, um meio de comunicação à parte. Caminhando por qualquer parte do Estado – mas, sobretudo, pela capital – encontra-se uma a cada esquina.

As manchetes de jornais e revistas são um meio de comunicação à parte, em São Paulo. É por isso que Folha, Estadão e Veja, sobretudo, fazem tantas manchetes que distorcem o que dizem as reportagens às quais remetem – porque os paulistas, sobretudo os paulistanos, não compram essas publicações, mas gostam de ler suas manchetes expostas nas bancas e dali tiram suas conclusões sobre assuntos intrincados.

Além disso, por força de uma educação ruim até no setor privado, a maioria dos paulistas não sabe de quem cobrar Saúde, Educação ou Segurança, por exemplo. Muita gente aqui pensa que o responsável pela Segurança Pública é o governo federal, ou seja, atribuem a guerra paulista ao governo Lula.

Em 2006, quando o PCC pôs este Estado de joelhos tanto quanto começa a colocar agora, os jornais e as tevês locais colocaram na cabeça dos paulistas que a culpa pelas penitenciárias mal-administradas, nas quais os celulares entram como se fossem shoppings centers, era o presidente da República e não o governador do Estado.

Hoje mesmo (3 de agosto), o Estadão publica um editorial eximindo o governo do Estado da responsabilidade pela nova ofensiva do PCC e coloca a culpa no presidente Lula. E o povo acredita. Aliás, se você perguntar a uns dez paulistas de todas as classes sociais para que serve o governo do Estado, digo que a maior parte não saberá responder.

O metrô paulistano, por exemplo, que tem cerca de 60 quilômetros de linhas para uma cidade de cerca de 11 milhões de habitantes, só é do governo do Estado, na mídia paulista, quando o governador tucano de plantão inaugura alguma nova estação. Fora isso, a imprensa empurra a responsabilidade pelo colapso metroviário para o governo Lula.

Como já disse, leitores me sugeriram o título deste post lá no Twitter. Alude ao fenômeno de seqüestrados criarem empatia com seus seqüestradores. Esse fenômeno ficou conhecido como “Síndrome de Estocolmo”. E me pediram que comentasse sobre a candidatura de Aloizio Mercadante.

Além do transe paulista, temos, os paulistas, uma oposição ao PSDB local com um histórico pouco positivo. O episódio dos aloprados, em 2006, criou sérios problemas para a imagem do candidato do PT ao governo do Estado. O PT paulista é meio “domesticado” pelo PSDB e pelo PFL. Enfim, apesar de Mercadante ser a minha única opção de voto para governador neste ano, ainda estou por ver alguma prova de que sua candidatura pretende vencer.

Para começar, teria que fazer uma campanha didática para explicar quais são as responsabilidades do governador. Muita gente se surpreenderá ao descobrir que está apoiando uma facção política que é responsável pela guerra civil paulista. E também terá que manter alguns petistas aloprados longe de encrencas.

Não é modesta a missão de Mercadante. Modesto é o tempo que tem para levá-la a cabo. Em minha opinião, porém, se o PT paulista usar o cérebro e fugir de idéias “brilhantes”, pode eleger seu candidato a governador. Basta falar a verdade no horário eleitoral.

GOVERNAR É SIMPLES ASSIM...

Os catadores de material reciclável
Enviado por luisnassif, ter, 03/08/2010
Por Gustavo Belic Cherubine

Oi Nassif e amigas/os, brilhante a fala do Catador Severino na cerimônia de sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Não à incineração - "Pegamos no colo essa lei, e agora temos que cuidar dela"PalaciodoPlanalto
2 de agosto de 2010
Discurso de Severino Lima Júnior, representante do movimento de catadores, durante cerimônia em que o presidente Lula sancionou a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil.

domingo, 1 de agosto de 2010

MOMENTO MUSICAL

Samba de Raiz.
Agoniza Mas Não Morre.
Nelson Sargento e Teresa Cristina.




OPINIÃO
eleniceamaral
4 dias atrás

Emoção...
Linda gravação com a fabulosa Tereza Cristina
e Nelson Sargento, menino de Mangueira, maravilhoso compositor.
Neste samba uma verdade incontestável: O samba não morre nunca!
Genios como ele, Cartola, Nelson Cavaquinho e tantos outros perpetuaram a qualidade do gênero. Valeu!