O PRÉ-SAL DO PT É UMA
REVOLUÇÃO. DAÍ, A CPI
Até o Cromangnoli entende que vai precisar de outra barriga de aluguel.
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O ansioso blogueiro comoveu-se às lágrimas ao assistir a participação de ínclitos membros da Oposição na audiência da presidente Graça Foster, no Senado – clique aqui para ler “À luz do tempo”, a Tele Montecarlo também foi um bom negócio”.
Um, do Nordeste, é suspeito de receber propina na garagem de casa.
Outro, do Sudeste, de tomar empréstimo de um operador de empreitagens.
Do Norte inscreveu-se um que é do ramo do Carlinhos Cachoeira – e faz deste, em Goiás, um Congregado Mariano.
A fina flor da Ética – por falar nisso, clique aqui para ler “Dilma vai vetar ‘contrabando’ de Cunha para os Planos de Saúde.
Estavam todos ali movidos por interesses de curto prazo: aparecer no jornal nacional, cuja audiência desaba; arranjar uns votos para o Aécio, que rasgou a fantasia e vai entregar o pré-sal à Chevron; e instalar uma CPI para derrubar a Dilma.
Claro que, naquele melancólico desfile, destacaram-se os destemidos senadores do PT – com exceção de Alcides Diniz, do Acre -, que defenderam o Governo Dilma com menos entusiasmo com que defenderiam o Daniel Dantas.
(O ansioso blogueiro não assistiu à participação da Senadora Gleisi Hoffmann, mais corajosa que todos os do sexo masculino, naquela turma flácida.)
Mas, no subterrâneo, está um objetivo muito mais amplo, de geopolítica eleitoral, diria aquele colonista (*) do PiG (**), que um amigo do Mino Carta chama de “Cromangnoli”.
É não deixar o PT governar o Brasil quando o dinheiro do pré-sal começar a entrar na Educação e na Saúde.
Não se trata apenas de entregar o pré-sal à Chevron, como querem o Cerra, o genro e, pelo jeito, o Aécio.
É mais amplo e tem alcance maior.
A hegemonia trabalhista pode solidificar-se por um largo período, ainda, quando os investimentos maciços em Educação e Saúde amadurecerem.
Lula tomou a Petrobrax do Príncipe da Privataria, ao estabelecer o regime de partilha – “o que eles querem é acabar com a partilha”, disse ele aos blogueiros; refundou a Indústria Naval com a Dilma; e vai dar o salto, o salto do Deng na China: o da Educação e da Tecnologia, com o dinheiro do pré-sal.
É por isso que eles querem desmanchar a Petrobras.
Desacreditar a Dilma.
Voltar ao regime de concessão.
É mais do que entreguismo.
É impedir que um governo trabalhista mexa na estrutura geológica do Brasil, lá no fundo mais fundo que o pré-sal.
A estrutura da Educação.
Ainda mais que será por causa desse maldito metalúrgico, um Nunca Dantes qualquer !, que não tem título universitário, não fala inglês, e fez 14 universidades – e o Sociólogo, nenhuma.
(O Deng não falava inglês. O Mao também não.)
O dinheiro do pré-sal vai dar nova dimensão às reformas trabalhistas.
Com a vitória da Dilma em outubro, esse projeto se fortalece.
E o que será da Oposição ?
Ela não vai acabar, claro.
Mas, terá que arranjar outra barriga de aluguel.
A serventia do PSDB de São Paulo se terá concluído – ainda mais se perder em São Paulo e em Minas …
Os conservadores e a Globo vão ter que bater em outra porta.
Provavelmente a do Dudu.
Se o Dudu vencer em Pernambuco.
E se Mamãe deixar.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Um, do Nordeste, é suspeito de receber propina na garagem de casa.
Outro, do Sudeste, de tomar empréstimo de um operador de empreitagens.
Do Norte inscreveu-se um que é do ramo do Carlinhos Cachoeira – e faz deste, em Goiás, um Congregado Mariano.
A fina flor da Ética – por falar nisso, clique aqui para ler “Dilma vai vetar ‘contrabando’ de Cunha para os Planos de Saúde.
Estavam todos ali movidos por interesses de curto prazo: aparecer no jornal nacional, cuja audiência desaba; arranjar uns votos para o Aécio, que rasgou a fantasia e vai entregar o pré-sal à Chevron; e instalar uma CPI para derrubar a Dilma.
Claro que, naquele melancólico desfile, destacaram-se os destemidos senadores do PT – com exceção de Alcides Diniz, do Acre -, que defenderam o Governo Dilma com menos entusiasmo com que defenderiam o Daniel Dantas.
(O ansioso blogueiro não assistiu à participação da Senadora Gleisi Hoffmann, mais corajosa que todos os do sexo masculino, naquela turma flácida.)
Mas, no subterrâneo, está um objetivo muito mais amplo, de geopolítica eleitoral, diria aquele colonista (*) do PiG (**), que um amigo do Mino Carta chama de “Cromangnoli”.
É não deixar o PT governar o Brasil quando o dinheiro do pré-sal começar a entrar na Educação e na Saúde.
Não se trata apenas de entregar o pré-sal à Chevron, como querem o Cerra, o genro e, pelo jeito, o Aécio.
É mais amplo e tem alcance maior.
A hegemonia trabalhista pode solidificar-se por um largo período, ainda, quando os investimentos maciços em Educação e Saúde amadurecerem.
Lula tomou a Petrobrax do Príncipe da Privataria, ao estabelecer o regime de partilha – “o que eles querem é acabar com a partilha”, disse ele aos blogueiros; refundou a Indústria Naval com a Dilma; e vai dar o salto, o salto do Deng na China: o da Educação e da Tecnologia, com o dinheiro do pré-sal.
É por isso que eles querem desmanchar a Petrobras.
Desacreditar a Dilma.
Voltar ao regime de concessão.
É mais do que entreguismo.
É impedir que um governo trabalhista mexa na estrutura geológica do Brasil, lá no fundo mais fundo que o pré-sal.
A estrutura da Educação.
Ainda mais que será por causa desse maldito metalúrgico, um Nunca Dantes qualquer !, que não tem título universitário, não fala inglês, e fez 14 universidades – e o Sociólogo, nenhuma.
(O Deng não falava inglês. O Mao também não.)
O dinheiro do pré-sal vai dar nova dimensão às reformas trabalhistas.
Com a vitória da Dilma em outubro, esse projeto se fortalece.
E o que será da Oposição ?
Ela não vai acabar, claro.
Mas, terá que arranjar outra barriga de aluguel.
A serventia do PSDB de São Paulo se terá concluído – ainda mais se perder em São Paulo e em Minas …
Os conservadores e a Globo vão ter que bater em outra porta.
Provavelmente a do Dudu.
Se o Dudu vencer em Pernambuco.
E se Mamãe deixar.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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