sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PENSE E REFLITA



Democracia? Liberdade de imprensa? Onde?



A Embaixada do Equador em Londres está cercada pela polícia inglesa.

A razão?

Há um jornalista lá dentro.

Eu disse jornalista, mas devo dizer o único jornalista do planeta que teve a ousadia de cumprir com o seu papel de informar.

Dirão, não é temerário afirmar que ele é o único jornalista do planeta?

E os outros escrevinhadores, como ficam?

Ficam onde sempre ficaram. Ou estiveram?

Cumprindo seu papel de divulgadores de press releases.

Um ponto a favor desses serviçais das letras e das imagens é que sabem se vestir e se comportar à mesa.

Seguram a faca com a mão direita e o garfo a esquerda.

Não arrotam e nem palitam os dentes.

Convenhamos que não é pouca coisa.


Mas afinal qual foi o crime de Julian Assange, nascido na Austrália, condenado na Suécia e juramentado de morte pelos Estados Unidos?

Revelar as maracutaias do império e de seus asseclas.

Ou seja, honrar a profissão, divulgando informações - obrigação de todo jornalista.

Isso, em países ditos democráticos.

Ou seja, democráticos ate o momento em que você mexe com seus interesses.

Até aí é compreensível, pois sabemos que regimes democráticos não existem e liberdade de imprensa termina quando começam os interesses do patrão.

O que me assusta até o momento é o fato de nenhuma entidade de classe ter protestado com veemência contra tamanha arbitrariedade.

Incluam-se aí partidos políticos e ONGs.

Uma voz dissonante é a do presidente do Equador Rafael Correa que teve a ousadia de desafiar o império concedendo asilo político a Assange.

Mas será que ele conseguirá resistir?

E se resistir quanto tempo conseguirá se manter no poder?

Por muito menos os presidentes de Honduras e do Paraguai foram defenestrados.

Aguardemos o próximo capitulo, pois a história não termina aqui.

Obs. Para saber mais como funciona esse mundo assista aos vídeos abaixo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O que fazer?


Pense e reflita


John Perkins, ex-agente e autor de Confissões de um Assassino Econômico, explica como os EUA atuam para desestabilizar, invadir e ocupar nações. 

Parte -2


General Wesley Clark explica quais serão os próximos países a sofrer intervenção dos EUA

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