Vamos falar sério que o assunto não é de brincadeira: está passando da hora de demitir Mano Menezes e mudar todo o comando técnico da seleção brasileira, enquanto é tempo.
Faltam menos de 30 meses para a Copa do Mundo no Brasil. O vexame do Brasil contra a Bósnia na terça-feira, arrancando uma vitória sofrida com um gol contra no último minuto, foi a prova definitiva, se é que ainda faltava alguma: após um ano e meio de experiências promovidas por Mano, ainda não temos um time para chamar de seleção brasileira.
Não adianta mais escolher adversário fraco para preservar o técnico. O Brasil joga mal contra qualquer um porque é uma seleção sem nenhum esquema de jogo, sem brilho e sem personalidade _ um amontoado de jogadores que entra em campo apenas para cumprir os compromissos de Ricardo Teixeira com os patrocinadores.
O grande problema, a esta altura, é saber quem vai demitir Mano Menezes. O próprio Ricardo Teixeira está balançando no cargo de ditador da CBF e o diretor de seleções, Andrés Sanchez, é o ex-presidente do Corinthians que indicou seu cupincha Mano para a CBF.
Antes da Copa do Mundo de 2014, temos as Olimpíadas ainda este ano e a Copa das Confederações no próximo: com o futebol que esta seleção de Mano & Teixeira está jogando, serão mais dois vexames anunciados, como foi a Copa América no ano passado.
Não dá mais para ver o time do Brasil trocando passes em seu campo de defesa, todo mundo parado e olhando, até alguém sair correndo pela lateral e ficar esperando um lançamento, geralmente mal feito.
Afinal, qual é a história de Mano Menezes no futebol brasileiro, além de ser amigo de Andrés Sanchez e Ricardo Teixeira? Foi duas vezes campeão da segunda divisão _ de onde, aliás, não deveria ter saído.
Apesar dos cursos intensivos de media training, Mano é tão bronco como qualquer outro técnico brasileiro, com a diferença de que não tem nenhum talento. Seu time joga no mesmo estilo em que ele dá longas entrevistas: só no rolando lero, sem dizer nada, mas com muita pompa.
Na entrevista coletiva após o jogo contra a Bósnia, ele ainda teve a coragem de dizer que havia gostado da atuação da seleção brasileira, limitando-se a criticar alguns jogadores, entre eles, Ronaldinho, que ele mesmo ressuscitou para vestir a camisa amarela.
Ronaldinho está com o prazo de validade vencido há muito tempo, assim como o goleiro Júlio César, que tomou mais um 'peru gordo'.
A questão nem é quem deve sair ou entrar no time. Tanto faz. Também não importa quem colocar no lugar de Mano Menezes, que já provou não servir para o cargo.
Serve qualquer um, desde que consiga pelo menos devolver aos jogadores o orgulho de vestir a camisa da seleção brasileira e a confiança no nosso futebol.
Podemos não ter todos os mais belos estádios, aeroportos, metrôs e hotéis prontos a tempo de serem inaugurados antes da Copa de 2014. Mas precisamos pelo menos ter um time que não nos faça passar vergonha dentro de campo.
Os caros leitores do Balaio têm algum palpite ou acham melhor deixar tudo como está?
Ricardo Kotscho
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