A “eficiência tucana” quebrou o rico Paraná
16 de dezembro de 2013 | 09:20 Autor: Fernando Brito
O Paraná é o quinto estado brasileiro em produção de riqueza. Ali, nos calcanhares do Rio Grande do Sul.
Não é, portanto, um pequeno Estado da Federação que viva – ou sobreviva – de repasses federais.
Pois o rico Paraná, depois de dois mandatos do governador tucano Beto Richa está a um passo de abrir falência.
“Construções de rodovias pararam ou desaceleraram. Veículos policiais esperam conserto em oficinas. Não há aumentos para servidores desde setembro. E até obras da Copa foram afetadas.”, diz hoje a Folha.
A Arena da Baixada é, de fato, o mais atrasado dos estádios da Copa de 2014.
Contavam com um empréstimo internacional – olha a dívida pública! – que não foi liberado porque o Estado iria estourar o teto de endividamento – olha a responsabilidade fiscal!
Por quê chegou-se a isso?
“”Todo mundo foi gastando e gastando”, diz à Folha secretária da Fazenda, Jozélia Nogueira. “Pensavam: amanhã sairá o empréstimo. Não saiu.”
A Folha fala em dívidas de R$ 700 milhões. Jornalistas independentes calculam em R$ 4 bilhões o tamanho do rombo, que já resultou até no corte dos telefones da Polícia Militar.
O Paraná, como se sabe, é governado pelo tucano Beto Richa.
É o retrato do que Aécio Neves diz estar acontecendo no Governo Federal, e não está.
Está acontecendo é ali, no terreiro tucano.
Aguarda-se um vigoroso pronunciamento do tucano, protestando contra o governo irresponsável e ineficiente do Paraná.
Aguarda-se sentado, pois em pé cansa.
PS. Os leitores me corrigem e eu peço desculpas pelo deslize. O texto agora está correto: Richa está em seu primeiro mandato. É mai
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