Tudo deu errado para Aécio e Dudu. A arrancada pós-Copa “foi pro saco”
29 de julho de 2014 | 18:33 Autor: Fernando Brito
A Alemanha fez a sua parte, com aquele “sacode” que levamos na semifinal.
Mas, no resto, a estratégia da oposição de capitalizar a natural frustração com a derrota esportiva e, ao menos, reverter as perdas que tiveram com o fato de a Copa do Mundo, apesar das previsões catastróficas da mídia, não funcionou.
Aécio despencou de seu discurso moralista com o aeroporto de família em Cláudio.
A seca do Alckmin, que tinha sumido da midia, voltou com força depois da ação do Ministério Público que manda racionar a água. Como advertiu, preocupada, a Folha, não apenas é conversa de elevador como já virou, hoje, assunto de matérias locais na Globo, com o povão reclamando da falta de água.
Sobrava o terrorismo econômico, mas a inflação em queda trabalha para desmontar o cenário e a traulitada dada na carta do Santander ainda ajudou a evidenciar a gula “mercadista”.
Até o insuspeito Clóvis Rossi diz, hoje, na Folha ( o mais lido do dia) que “além de patético, o comportamento de tais agentes de mercado é covarde”.
Afinal, e todo mundo sabe, ganharam muito dinheiro com o Brasil e com a expansão econômica do Brasil.
De maneira mais apropriada à sua elegância, Rossi repete o que disse aqui quando chamei de “mentira deslavada” os pedidos de desculpas do banco espanhol: ”é o clássico modelo de atirar pedras e esconder a mão”.
Mesmo a “mãozinha” do Ministro José Jorge, do TCU – Jorge foi Ministro do Apagão de Fernando Henrique – no caso da refinaria de Pasadena deu errado, porque não atingiu a figura da Presidente.
Até o coadjuvante Eduardo Campos e sua partner Marina O que é que estou fazendo aqui Silva tiveram que se defrontar com a “saia-justa” da sua nova política que explicou que estava montando uma provinciana “Casa de Eduardo” em Osasco para “ganhar unzinho”. Campos não representa nada eleitoralmente em termos nacionais – esperem as pesquisas mais adiante – e está a caminho de tomar uma tunda de proporções homéricas até mesmo em Pernambuco, onde até o s prefeitos do PSB estão debandando para a candidatura Armando Monteiro, do PTB mas apoiada – e apoiando – Lula.
A esta altura, sei não, acho que a tucanagem morre de saudades de José Serra.
E eu lembro da frase do Millor Fernandes: mais importante do que ser genial é estar cercado de medíocres.
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