Quem assa a batata do Dr. Joaquim?
7 de Jul de 2013 | 13:45
Não são só as dores da coluna que estão pesando nas costas do Dr. Joaquim Barbosa.
Sua semana de inferno astral, que começou egunda com a revelação de que viera ao Rio, no final de semana em que assistiu Brasil e Espanha, no camarote global de Luciano Huck, com passagens pagas pelo Supremo Tribunal Federal e, neste domingo, ganha um novo capítulo .
É a publicação, pela Folha, de que Sua Excelência recebeu “atrasados” de R$ 580 mil, referentes a auxílio-moradia e licenças-prêmio não gozadas.
E limpos, porque pela natureza indenizatória de ambos não incide imposto de renda.
Não se acusa o Dr. Barbosa de ter feito nada ilegal, porque a percepção de pecúnia em lugar das licenças-prêmio não gozadas é reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, quando, em 2004, julgou a ADIN 2887-1/SP, em decisão apoiada pelo próprio Joaquim Barbosa e que tem servido de base para todas as decisões sobre o tema.
Mesmo legal, porém, está lá o Dr. Barbosa exposto – como se vem prevendo aqui – à condenação pública como um ídolo de pés de barro.
Quem é o responsável por esta situação?
Em primeiro lugar, ele próprio, que não perde oportunidade em surgir como paladino da moralidade. Tem, portanto, que redobrar os cuidados com seu próprio telhado aquele que vive a atirar pedras nos dos vizinhos.
Mas que ninguém se engane. Não faltam, lá e e outros pontos tucanos (in pectore) togados prontos a tirar o Dr. Barbosa do páreo presidencial.
E ao menos um deles tem, além das razões políticas, tem também razões pessoais de ódio e rancor ao Dr. Barbosa.
O Dr. Barbosa deveria refletir e perceber que ele será incensado e aplaudido pela mídia apenas o quanto for interessante para desgastar o Governo, mas não para, de fato, pretender ser Governo.
Se tem dúvidas, ali pertinho ele pode esclarecer com o sr. Fernando Collor de Mello.
Quando quiserem, e quando ele tiver se prestado ao papel que lhe querem dar, o demolem com um plin-plin.
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