segunda-feira, 21 de março de 2011

O cara, a coroa e o careta.



Yes, we can


Comecemos pelo careta


Esteve aqui apenas para marcar presença e dar um recado.

Não apoiou o Brasil para uma cadeira no Conselho de Segurança

E vai continuar exigindo vistos para os brasileiros entrarem nos EUA.

Foi aplaudido em pé pelos serviçais, e seus agentes secretos é que ditaram todas as regras.

Enfim, sentiu-se de fato numa plantation.

Falemos da coroa

Nada a objetar sobre o seu comportamento.

Ela saiu engrandecida ao ser visitada antes de visitar.

A lamentar o comportamento servil de seus ministros.

Ofenderam 200 milhões de brasileiros ao aceitarem serem revistados, em seu próprio país, por alienígenas.

Falemos sobre o cara

Não compareceu ao beija-mão, porque sabia que Obama é um blefe.

Obama afirmou durante a campanha que ia enquadrar os bancos, fechar Guantánamo e retirar as tropas do Iraque e do Afeganistão.

Não cumpriu nenhuma de suas promessas e ainda atacou a Líbia.

Um genérico de Bush.

E quando Bush pediu ao Lula para que o governo brasileiro participasse da guerra “para proteger a segurança mundial das armas de destruição em massa”, o presidente Lula foi incisivo: “Nossa guerra é contra a fome”.

E aí fica a pergunta: o que o Sr. Obama veio fazer no Brasil?

A resposta é simples.

Espera apossar-se do pré-sal sem necessidade de invadir o país.

Ao atacar a Líbia o seu recado não podia ser mais claro.

Ou o petróleo ou a vida.

E por aqui ele terá o apoio da mídia empresarial e das autodenominadas elites.

E, lamentavelmente, dos mal informados, que não são poucos.



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