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blog do bourdoukan
Enquanto houver um explorado, um oprimido não haverá paz
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1-Agora que os países de língua árabe tentam se livrar de seus dirigentes fantoches do Império, entendo ser de suma importância republicar o artigo com o titulo acima que sinaliza uma paz definitiva para a região.
É claro que o ator principal é Israel e depende de seu povo decidir se querem continuar como um reles posto militar ou tornar-se uma nação.
A proposta, com 10 pontos, poderá ajudar na resolução do “conflito” entre israelenses e palestinos.
1-Demolir o muro erguido para segregar os palestinos, atitude que envergonha qualquer nação civilizada;
2-Devolver todos os territórios ocupados a partir de 1967;
3-Reconhecer o direito dos palestinos ao retorno;
4-Respeitar e acatar as Resoluções da ONU para a região.
5-Definir suas fronteiras porque até agora Israel é o único país do mundo sem fronteiras definidas, ocupando três países (Palestina, Síria e Líbano);
6-Seguir o exemplo dos palestinos e criar uma Constituição;
7-Abolir de vez o crime hediondo de tortura, legitimado por sua Corte Suprema;
8-Punir os militares que assassinam adolescentes palestinos para a extração de órgãos, pratica essa denunciada por Hanna Friedman, dirigente do Comitê Público Contra a Tortura em Israel.
9-Abolir as barreiras e os postos de vigilância que impedem os palestinos de ir e vir;
10-Punir exemplarmente seus soldados que utilizam crianças palestinas como escudos humanos.
Feito isso, os israelenses terão os palestinos como principais aliados e parceiros, colocando um ponto final nesse conflito que já dura mais de 60 anos.
Em seguida, os israelenses completarão esse acordo, sempre em parceria com os palestinos, com a reconstrução dos hospitais, escolas, estradas, além, naturalmente, de dividir eqüitativamente a água, tão importante para os dois países.
Poderão ajudar também na reconstrução das casas demolidas por seus buldozers e abolir o castigo coletivo.
Como se vê, a aplicação desses pontos é simples, basta vontade.
As novas gerações agradecem.
2 -Antes de mais nada vamos esclarecer um fato.Não existe nenhum conflito na Palestina como insiste a mídia sicofanta. O que há é uma ocupação e, portanto onde se lê conflito leia-se resistência. Resistência dos semitas palestinos contra o ocupante euro-israelense.
Se os israelianos (governantes arianos de Israel), não entenderem isso, e entender isso significa abandonar os territórios ocupados, não haverá a mínima possibilidade de paz.
O que é lamentável.
Sou daqueles que entendem que o diálogo é sempre o melhor caminho. E o melhor caminho, se me permitem, tanto para israelenses como palestinos é a criação de um Estado único, laico e democrático onde todos possam conviver sejam eles ateus, cristãos, judeus, muçulmanos ou quem mais.
Nada de Estado teocrático.
Não generalizando, mas a religião só tem servido para o usufruto dos canalhas.
Basta consultar a História.
Na impossibilidade momentânea de um Estado único, ficam valendo as propostas do artigo anterior (Leiam post abaixo).
Há três mil anos que a Palestina sofre ocupações. E há três mil anos que os palestinos resistem.
A Palestina foi usada invadida por Persas, gregos, egípcios, hebreus, romanos, bizantinos, cruzados e finalmente turcos, para ficarmos apenas nos mais conhecidos.
E no século 20 a Palestina foi novamente invadida, desta vez pela Inglaterra que abriu a porta para europeus de quase todas as etnias, seguidos de norte americanos, latinos americanos e por todos aqueles que se intitulavam e se intitulam descendentes dos antigos hebreus, que teriam herdado a terra diretamente de Deus.
E citam a Bíblia por testemunho.
É verdade que de acordo com a Bíblia Deus teria dito algo nesse sentido ao iraquiano Abraão e ao egípcio Moisés. Mas isso já faz mais de três mil anos.
Aliás, utilizar o texto bíblico como contexto para a usurpação é crer que o cérebro humano é feito de excremento.
E a se considerar esse tipo de argumento, muito mais direito têm os denominados índios das Américas, que foram massacrados e tiveram suas terras usurpadas pelos europeus que por aqui aportaram a partir do século XVI.
O povo palestino resiste há três mil anos e com certeza continuará resistindo.
Só quem não entende a natureza humana pode acreditar na vitória da opressão.
Por isso, o melhor caminho para os israelenses é o caminho da negociação e da paz.
A humanidade agradece.
Postado por Georges Bourdoukan
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