domingo, 26 de fevereiro de 2012

OS DOIS ENTERROS DE SERRA.

O amigo navegante Bruno Machado enviou notícia pendurada em algum ponto da blogosfera que tem a aparência de detrito de maré baixa:

Clima de enterro


Serra compara candidatura a um enterro


Duas semanas atrás, José Serra analisava com um interlocutor a possibilidade de candidatar-se à prefeitura de São Paulo. Comparou a um enterro. Disse Serra:


- É um enterro, sim. A diferença é que se eu ganhar, será um enterro com honras militares; se eu perder, será um enterro de indigente.


Em tempo: neste domingo, na pág. 2 da Folha (*), certa colonista (**), especialista em AR e que, no passado, dizia que Cerra era o candidato mais consistente, diz que a candidatura de Haddad agora míngua e Cerra se tornou o “epicentro” da campanha a prefeito de São Paulo.

“Epicentro” é o ponto da superficie da Terra onde primeiro chega a onda sísmica, ensina o Houaiss.

Sem dúvida: os dois, Cerra e ela, acabam de ser abatidos por um abalo sísmico, um terremoto de proporções asiáticas.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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