quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SEGURO CONTRA A BOATARIA TUCANA

Jogo imundo na rede


Fala presidente!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

AO TRAIDOR, A VERGONHA.






Se existe um personagem que tenha conseguido ficar marcado pelo povo brasileiro, este é, sem dúvida, o senhor Fernando Henrique Cardoso. Tornou-se um espectro que vaga, fantasmagoricamente, na política brasileira. A impressão que se tem é que só mesmo as páginas dos jornais hoje o acolhem. Ninguém mais quer a sua companhia, nem mesmo José Serra, seu candidato e pupilo.


Fernando Henrique é um desses exemplos que se adaptariam a perfeição à história bíblica de Caim. Trai estampado em suas têmporas o estigma da traição. É o homem condenado pelo crime político de vender o que não era seu, mas de toda a nacionalidade. É aquele que se pavoneando nos salões do capitalismo mundial vangloriava-se de ter entregado nossos minérios, nossa energia, nosso sistema de comunicações aos “luminares” do capitalismo que iam, finalmente, trazer a civilização e o progresso para o país de botocudos e incapazes.

Olhem, se ele não tivesse feito o mal que fez a este país, bastaria que dele disséssemos que é um bobalhão, um daqueles tipos folclóricos de que as cortes se valiam para adocicar seu humor e distrair o povo.

Mas, infelizmente, não lhe podemos ser indulgentes. O que ele entregou custará muito ao povo brasileiro para retomar, embora seja tão abençoado este país que o conseguiremos fazer.

Vejam, agora, o quanto custou ao Brasil reaver parte do controle da Petrobras que o senhor Fernando Henrique Cardoso mercadejou na Bolsa de Nova Iorque. Nada menos que US$70 bilhões, foi quanto o governo brasileiro teve de aportar na capitalização da Petrobras para recuperar menos de dois terços das ações que FHC distribuiu em Nova Iorque. Benza-nos Deus que tínhamos 5 bilhões de barris de petróleo do pré-sal para usarmos no resgate do crime de lesa-pátria que fez aquele homem.

Olhem os valores, vejam os números. Não se trata, absolutamente, de alguns tostões mal-empregados. Trata-se, como se viu, de dezenas de bilhões de dólares para recomprar o que foi vendido e que, aposto eu, não haverá um brasileiro capaz de dizer onde se empregou o dinheiro da venda, exceto no pagamento dos sanguessugas que vivem da especulação financeira.

Hoje, Fernando Henrique Cardoso vai deitar falação sobre os “ganhos políticos” que Dilma Rousseff não teria, ao vencer no primeiro turno. Senhor Fernando Henrique Cardoso saiba que suas opiniões e conselhos só têm um valor para o povo brasileiro. É o de saber que nada do que o senhor diz tem serventia, de que todos os caminhos que o senhor aponta devem ser trilhados exatamente ao inverso, se desejamos um país desenvolvido e justo.

Mesmo ausente, escondido, acoitado, homiziado nos seus artigos pedantes, o senhor, reconheça-se, tem um papel importantíssimo na campanha derrotada de José Serra. Ao vê-lo, é do senhor e do Brasil medíocre que saiu do seu governo que o nosso povão se lembra.

Seu sucesso, senhor Cardoso, durou o quanto duraram as rendas da monstruosa venda que se fez das riquezas do patrimônio do povo brasileiro. Alguns anos de poder podem ter sido a paga do traidor, mas a história – ah, a história- é o inclemente castigo da traição.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

The Independent

O Brasil possivelmente elegerá uma líder extraordinária na próxima semana


Por Hugh O’Shaughnessy

Original em inglês:
http://www.independent.co.uk/news/world/americas/the-former-guerrilla-set-to-be-the-worlds-most-powerful-woman-2089916.html

Dilma Rousseff em 1970, retrato de registro policial quando ela liderou um grupo revolucionário



A mulher mais poderosa do mundo surgirá no próximo final de semana. Encorpada e cheia de força aos 63 anos, a ex-líder da resistência de uma ditadura militar (que a torturou) apoiada pelo Ocidente está se preparando para assumir seu lugar como presidenta do Brasil.

Como chefe de Estado, a presidenta Dilma Rousseff seria superior a Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA: seu enorme país, com 200 milhões de pessoas está em festa com a nova riqueza: o petróleo. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a da China, é tal que a Europa e Washington podem somentar invejar.

Sua ampla vitória prevista no pleito presidencial do próximo domingo será comemorado com prazer por milhões. Marca a destruição final do “Estado de segurança nacional”, um arranjo que governos conservadores, nos EUA e Europa, tinham como seu melhor artifício para limitar a democracia e as reformas. Esse artifício alimentou um estado em decomposição que manteve uma vasta maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorecia seus amigos ricos.

Rousseff, filha de um imigrante búlgaro e de uma professora, beneficiou-se em ser, na realidade, a primeira-ministra do imensamente popular, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com um histórico de determinação e sucesso (que inclui aparentemente ter vencido um câncer linfático), essa esposa, mãe, e avó será mulher de si mesma. As pesquisas dizem que ela construiu uma vantagem indiscutível – de mais de 50% comparado com os 30% – sobre seu oponente mais próximo, um homem depressivo do centro chamado José Serra. Poucos têm dúvidas que ela se instalará no Palácio Presidencial da Alvorada, em Brasília, em janeiro de 2011.

Como o presidente José Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, Rousseff não se vergonha de seu passado de guerrilheira urbana que incluiu lutar contra os generais e passar um tempo na prisão como prisioneira política. Enquanto garotinha crescendo na cidade provincial de Belo Horizonte, ela diz ter sonhado sucessivamente em se tornar uma bailarina, bombeira, e trapezista. As freiras na sua escola levaram a sua turma para a área pobre da cidade para mostrar aos alunos as lacunas entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela se lembra que quando um jovem pedinte com olhos tristes foi à porta da casa de sua família ela rasgou uma cédula ao meio e dividiu com ele, não sabendo que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essa altura ele já tinha lhe apresentado os romances de Zola e Dostoievski. Após isso, ela e seus irmãos tiveram de trabalhar duro com sua mãe para fazer face às despesas. Aos 16, ela estava na POLOP (Política dos Trabalhadores), um grupo desligado do tradicional Partido Comunista Brasileiro que procurava trazer o socialismo para aqueles que pouco sabiam sobre isso.

Os generais tomaram o poder em 1964 e decretaram o reino do terror para defender o que chamavam de “segurança nacional”. Ela ingressou os grupos radicais secretos que não viam nada de errado em empunhar armas contra o regime militar sem legitimidade. Além de mimar os ricos e acabar com os sindicatos e as pessoas de classe mais baixa, os generais censuravam a imprensa, proibindo os editores que deixassem lacunas nos jornais e mostrar onde as notícias tinham sido apagadas.

Roussef acabou entrando na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Revolucionária Armada dos Palmares). Nos anos 1960 e 1970, os membros de tais organizações sequestravam diplomatas estrangeiros por resgate: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um emissário suíço foi trocando por 70. Eles também atiraram em peritos em tortura estrangeiros, enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora ela diga que nunca tenha usado armas, ela foi eventualmente presa e torturada pela polícia secreta no equivalente do Brasil ao Abu Ghraib, a prisão Tirandentes em São Paulo. Ela foi sentenciada a 25 meses por “subversão” e libertada após três anos. Hoje ela abertamente confessa ter “desejado mudar o mundo”.

Em 1973, ela se mudou para o próspero estado sulista do Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, Carlos Araújo, advogado, estava complementando um período de 4 anos como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem da esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu à tensão de duas pessoas vivendo em cidades diferentes). Ela voltou para a universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975 e teve uma filha, Paula.

Em 1986, ela foi nomeada diretora financeira de Porto Alegre, capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram agridoce para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretaria de energia do estado, e proporcionou o vasto aumento da produção de energia, garantido que o estado fosse poupado dos apagões de energia que assolavam o resto do país.

Ela construiu 1.000 km de novas linhas de energia elétrica, novas represas e estações termais de energia, ao mesmo tempo em que persuadia os cidadãos a apagar as luzes quando pudessem. Sua estrela política começou a reluzir brilhantemente. Mas em 1994, após 24 anos juntos, ela se separou de Araújo, embora aparentemente em bons termos. Ao mesmo tempo, ela estava dividida entre a vida acadêmica e a política, mas sua tentativa de adquirir o doutorado em Ciências Sociais falhou em 1998.

Em 2000, ela se projetou junto a Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que passou a mirar com sucesso a combinação de crescimento econômico com um ataque à pobreza. Os dois imediatamente se deram bem e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a nomeou chefe da Casa Civil e tem apoiado-a como sua sucessora. Ela estava ao seu lado quando o Brasil descobriu vastas reservas de petróleo no mar, ajudando o líder, o qual muitos na mídia europeia e americana denunciavam há uma década ser um provocador de naufrágios da extrema esquerda, a tirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula esteve ao seu lado em abril do ano passado quando ela foi diagnosticada com câncer linfático, uma condição que tinha sido considerada sob controle há um ano. Relatos recentes de irregularidades financeiras entre sua equipe não parecem ter danificado sua popularidade.

Roussef deve provavelmente convidar o presidente Mujica, do Uruguai, para sua posse. O presidente Evo Morales da Bolívia, Hugo Chavez da Venezuela, e Fernando Lugo do Paraguai, outros líderes sul-americanos bem-sucedidos como ela, intemperizados com campanhas de difamação impiedosas pela mídia ocidental, também devem estar lá. Será uma celebração de decência política, e feminismo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mídia Comercial = “famiglia” mafiosa.




Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso”pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais” onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.


Esta história de vida, me avaliza para fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de idéias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando vêem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos do Estado de São Paulo, da Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico, assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem deste povo. Mais que informar e fornecer material para a discussão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido à mais alta autoridade do pais, ao Presidente Lula. Nele vêem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma) “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e nãocontemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo, Jeca Tatu, negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles tem pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascendente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidene de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados de onde vem Lula e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e de “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, o fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e no fundo, retrógrado e velhista ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes.

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das má vontade deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.

(*) Teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

“Se os pobres começam a raciocinar tudo está perdido” - Voltaire

A VELHA MÍDIA -  PIG ."Partido da Imprensa Golpísta"
REDAÇÃO DA FOLHA : REDATOR CEDIDO PELA REDE GLOBO DEPOIS DE ESTAGIAR NA VEJA E NO ESTADÃO.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

BRIZOLA: Um conselho para os brasileiros

Vale também para a Veja, Folhas, Estadão e toda a mídia do Brasil.


A VELHA MÍDIA, ESPANTO PAVOR E MORTE.




Espanto e pavor. Em Marte

por Mino Carta, na edição desta semana da revista Carta Capital

Dilma e o PT vão mexicanizar o Brasil? CartaCapital prevê, pelo contrário, um avanço democrático

Estão na ribalta um candidato a Mussolini, ou a Hitler, ou a ambos, e uma assassina de criancinhas. Ou seja, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Palavras de Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia e Mônica Serra. Um alienígena que baixasse à Terra ficaria entre o espanto e o pavor. Quanto a nós, brasileiros, não é o caso de maiores preocupações.

No caso de Lula, cujo estilo mussoliniano o príncipe dos sociólogos aponta, vale admitir que outra citação possível seria a de Luís XIV, personificava o poder todo. “O Estado sou eu”, dizia o monarca por direito divino. Pois segundo FHC, o presidente afirma, nas entrelinhas da sua atuação, “eu sou tudo e quero o poder total”. E isto “não pode”, proclama o ex, com aquela riqueza vocabular que o caracteriza.

Rodrigo Maia percebe outra semelhança, com Hitler, o qual pretendia “extirpar” a raça judia assim como Lula pretende “extirpar” a gente do DEM. Quanto a Dilma Rousseff, a própria mulher do candidato tucano à Presidência, Mônica, enxerga nela, favorável ao aborto, uma matadora de criancinhas. O que talvez soe estranho a ouvidos qualificados para um debate sério sobre a questão, mas casa à perfeição com vetustas ideias pelas quais mastigar bebês era praxe entre comunistas.

A mídia nativa desfralda estas patéticas definições da lavra dos cabos eleitorais de seu candidato enquanto tenta transformar o Caso Erenice em escândalo de imensas proporções. O enredo suscitado pela quebra de certos sigilos passa para o segundo plano, mas ninguém se surpreenda se for ressuscitada a versão da “guerrilheira terrorista Dilma”, capaz de violências inauditas de arma na mão. A revista Veja está aí para estas coisas, enquanto a Folha de S.Paulo reedita na tevê um velho anúncio disposto a evocar Hitler para concluir, à moda fernandista, que algumas verdades constroem uma mentira.

Permito-me anotar que a reportagem de Veja sobre as traquinagens do filho de Erenice Guerra conta uma história, lamentável, de nepotismo e clientelismo, problema gravíssimo da política brasileira em todos os tempos. Aspecto comum, e condenabilíssimo, dos comportamentos de um poder sempre inclinado a instalar cabides de emprego e traficar influências. Certo é, contudo, que a nau capitânia da frota da Editora Abril não consegue provar a ligação entre os fatos denunciados e a campanha de Dilma Rousseff.

Sempre falta algo para fechar o círculo. A despeito, até, de José Dirceu, com sua mania de protagonismo. É dele uma observação cometida por ocasião de uma palestra para petroleiros baianos. Disse ele que o PT depois da vitória de Dilma no primeiro turno vai ficar muito mais forte, hegemônico mesmo. Nada tão estimulante, digamos, para Dora Kramer, em nova apresentação do seu penteado.

Regala-se a colunista, a ponto de anunciar que Lula “quer eliminar da política a possibilidade da oposição”. Ela atende a demandas e convicções da minoria branca, à espera da mexicanização do Brasil, via transformação do PT em PRI, sem contar as soturnas intenções de manietar de vez a nossa indomável imprensa. CartaCapital, como de hábito supõe outros desfechos de um pleito disputado pela atual oposição de forma nunca dantes praticada, em termos de hipocrisias, falsidades e baixezas.

Somos otimistas. Acreditamos que a gestão Lula e Dilma precipitará finalmente o surgimento de uma oposição não golpista, ao contrário da atual, golpistas até a medula, a mesma que, com iguais propósitos, foi situação. Das cinzas do desastre tucano nascerá, esta a aposta, um avanço democrático decisivo. Lula, com seus dois mandatos, é o elemento fatal do enredo, acima e além de alguns méritos do seu governo. O Brasil precisa superar, agora, e superará, uma quadra que ainda o viu tolhido pela presença do partido do golpe, entendido como garantia do privilégio e sustentado pela mídia, seu braço direito e porta-voz.

CartaCapital percebe os sinais, nem tão tímidos, da mudança em andamento. Concordamos com José Dirceu quando defende a liberdade de imprensa. Mas a questão é outra: esta mídia é visceralmente antidemocrática, embora nem por isso deva ser coibida. Está a ser punida, aliás, e de outra maneira: prova-se, já há algum tempo, que não alcança o público na sua maioria. Tal é a nossa convicção, a mudança se dará naturalmente. E por este trilho, a mídia nativa vai perder o emprego.

Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redação@cartacapital.com.br


O fim de um ciclo em que a velha mídia foi soberana


Enviado por luisnassif, sab, 18/09/2010 - 07:20



Dia após dia, episódio após episódio, vem se confirmando o cenário que traçamos aqui desde meados do ano passado: o suicídio do PSDB apostando as fichas em José Serra; a reestruturação partidária pós-eleições; o novo papel de Aécio Neves no cenário político; o pacto espúrio de Serra com a velha mídia, destruindo a oposição e a reputação dos jornais; os riscos para a liberdade de opinião, caso ele fosse eleito; a perda gradativa de influência da velha mídia.



O provável anúncio da saída de Aécio Neves marca oficialmente o fim do PSDB e da aliança com a velha mídia carioca-paulista que lhe forneceu a hegemonia política de 1994 a 2002 e a hegemonia sobre a oposição no período posterior.



Daqui para frente, o outrora glorioso PSDB, que em outros tempos encarnou a esperança de racionalidade administrativa, de não-sectarismo, será reduzido a uma reedição do velho PRP (Partido Republicano Paulista), encastelado em São Paulo e comandado por um político – Geraldo Alckmin – sem expressão nacional.



Fim de um período odioso

Restarão os ecos da mais odiosa campanha política da moderna história brasileira – um processo que se iniciou cinco anos atrás, com o uso intensivo da injúria, o exercício recorrente do assassinato de reputações, conseguindo suplantar em baixaria e falta de escrúpulos até a campanha de Fernando Collor em 1989.



As quarenta capas de Veja – culminando com a que aparece chutando o presidente – entrarão para a história do anti-jornalismo nacional. Os ataques de parajornalistas a jornalistas, patrocinados por Serra e admitidos por Roberto Civita, marcarão a categoria por décadas, como símbolo do período mais abjeto de uma história que começa gloriosa, com a campanha das diretas, e se encerra melancólica, exibindo um esgoto a céu aberto.



Levará anos para que o rancor seja extirpado da comunidade dos jornalistas, diluindo o envenenamento geral que tomou conta da classe.



A verdadeira história desse desastre ainda levará algum tempo para ser contada, o pacto com diretores da velha mídia, a noite de São Bartolomeu, para afastar os dissidentes, os assassinatos de reputação de jornalistas e políticos, adversários e até aliados, bancados diretamente por Serra, a tentativa de criar dossiês contra Aécio, da mesma maneira que utilizou contra Roseana, Tasso e Paulo Renato.



O general que traiu seu exército

Do cenário político desaparecerá também o DEM, com seus militantes distribuindo-se pelo PMDB e pelo PV.



Encerra-se a carreira de Freire, Jungman, Itagiba, Guerra, Álvaro Dias, Virgilio, Heráclito, Bornhausen, do meu amigo Vellozo Lucas, de Márcio Fortes e tantos outros que apostaram suas fichas em uma liderança destrambelhada e egocêntrica, atuando à sombra das conspirações subterrâneas.



Em todo esse período, Serra pensou apenas nele. Sua campanha foi montada para blindá-lo e à família das informações que virão à tona com o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr e da exposição de suas ligações com Daniel Dantas.



Todos os dias, obsessivamente, preocupou-se em vitimizar a filha e a ele, para que qualquer investigação futura sobre seus negócios possa ser rebatida com o argumento de perseguição política.



A interrupção da entrevista à CNT expôs de maneira didática essa estratégia que vinha sendo cantada há tempos aqui, para explicar uma campanha eleitoral sem pé nem cabeça. Seu argumento para Márcia Peltier foi: ocorreu um desrespeito aos direitos individuais da minha filha; o resto é desculpa para esconder o crime principal.



Para salvar a pele, não vacilou em destruir a oposição, em tentar destruir a estabilidade política, em liquidar com a carreira de seus seguidores mais fiéis.



Mesmo depois que todas as pesquisas qualitativas falavam na perda de votos com o denuncismo exacerbado, mesmo com o clima político tornando-se irrespirável, prosseguiu nessa aventura insana, afundando os aliados a cada nova pesquisa e a cada nova denúncia.



Com isso, expôs de tal maneira a filha, que não será mais possível varrer suas estripulias para debaixo do tapete.



A marcha da história

Os episódios dos últimos dias me lembram a lavagem das escadarias do Senhor do Bonfim. Dejetos, lixo, figuras soturnas, almas penadas, todos sendo varridos pela água abundante e revitalizadora da marcha da história.



Dia após dia, mês após mês, quem tem sensibilidade analítica percebia movimentos tectônicos irresistíveis da história.



Primeiro, o desabrochar de uma nova sociedade de consumo de massas, a ascensão dos novos brasileiros ao mercado de consumo e ao mercado político, o Bolsa Família com seu cartão eletrônico, libertando os eleitores dos currais controlados por coronéis regionais.



Depois, a construção gradativa de uma nova sociedade civil, organizando-se em torno de conselhos municipais, estaduais, ONGs, pontos de cultura, associações, sindicatos, conselhos de secretários, pela periferia e pela Internet, sepultando o velho modelo autárquico de governar sem conversar.



Mesmo debaixo do tiroteio cerrado, a nova opinião pública florescia através da blogosfera.



Foi de extremo simbolismo o episódio com o deputado do interior do Rio Grande do Sul, integrante do baixo clero, que resolveu enfrentar a poderosa Rede Globo.



Durante dias, jornalistas vociferantes investiram contra UM deputado inexpressivo, para puni-lo pelo atrevimento de enfrentar os deuses do Olimpo. Matérias no Jornal Nacional, reportagens em O Globo, ataques pela CBN, parecia o exército dos Estados Unidos se valendo das mais poderosas armas de destruição contra um pequeno povoado perdido.



E o gauchão, dando de ombros: meus eleitores não ligam para essa imprensa. Nem me lembro do seu nome. Mas seu desprezo pela força da velha mídia, sem nenhuma presunção de heroísmo, de fazer história, ainda será reconhecido como o momento mais simbólico dessa nova era.



Os novos tempos

A Rede Record ganhou musculatura, a Bandeirantes nunca teve alinhamento automático com a Globo, a ex-Manchete parece querer erguer-se da irrelevância.



De jornal nacional, com tiragem e influência distribuídas por todos os estados, a Folha foi se tornando mais e mais um jornal paulista, assim como o Estadão. A influência da velha mídia se viu reduzida à rede Globo e à CBN. A Abril se debate, faz das tripas coração para esconder a queda de tiragem da Veja.



A blogosfera foi se organizando de maneira espontânea, para enfrentar a barreira de desinformação, fazendo o contraponto à velha mídia não apenas entre leitores bem informados como também junto à imprensa fora do eixo Rio-São Paulo. O fim do controle das verbas publicitárias pela grande mídia, gradativamente passou a revitalizar a mídia do interior. Em temas nacionais, deixou de existir seu alinhamento automático com a velha mídia.



Em breve, mudanças na Lei Geral das Comunicações abrirão espaço para novos grupos entrarem, impondo finalmente a modernização e o arejamento ao derradeiro setor anacrônico de um país que clama pela modernização.



As ameaças à liberdade de opinião

Dia desses, me perguntaram no Twitter qual a probabilidade da imprensa ser calada pelo próximo governo. Disse que era de 25% - o percentual de votos de Serra. Espero, agora, que caia abaixo dos 20% e que seja ultrapassado pela umidade relativa do ar, para que um vento refrescante e revitalizador venha aliviar a política brasileira e o clima de São Paulo.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AÉCIO DEIXARÁ O PSDB



Mauricio Dias

Não é por estar envolvido de corpo e alma na campanha para eleger seu substituto, Antonio Anastasia, ao governo de Minas Gerais, e muito menos por distração política, que Aécio Neves deixou de se manifestar sobre as recentes denúncias, encampadas por José Serra, para tentar desestabilizar Dilma Rousseff. É um silêncio significativo. Expressivo como um risco de giz. A metáfora, possível de ser imaginada, que separa o território de atuação da oposição mineira e da oposição paulista. Ambas adversárias do governo Lula. Só que a primeira é democrática e a segunda é golpista.

As duas convivem, no PSDB, por um tempo longo demais, considerando as divergências políticas que emergiram mais claramente quando os paulistas cortaram as asas de Aécio pretendente à candidatura à Presidência pelo partido. Foi a gota d'água para um tucano disposto a voar. José Serra, ainda governador, bloqueou as prévias internas que Aécio propunha e forçou o mineiro a abrir espaço para mais uma candidatura paulista. Aos 68 anos, Serra não tem mais tempo para esperar, porque, conforme anunciou no palanque que a revista Veja lhe ofereceu, preparou-se a vida inteira para ser presidente. E, tudo indica, fracassou.

Há duas semanas, em jantar no Rio de Janeiro, o ex-governador Aécio Neves empolgou-se ao falar da necessidade de reformas políticas no Brasil e, para sustentar os argumentos que desenvolvia junto a um grupo restrito de amigos, ele anunciou: "Eu vou sair do PSDB", na casa de um empresário, em Copacabana, cercado de convidados importantes.

O cenário entre ele e os tucanos é de desgaste absoluto, embora no quadro da campanha presidencial cumpra, em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País, o ritual da fidelidade ao candidato do PSDB. Ele arregaça as mangas por Serra, mas o esforço cessa no momento em que a solidariedade partidária pode pôr em risco o projeto que o ex-governador mineiro tem. Assim, a forte reação do eleitor mineiro excluiu a presença de Serra na propaganda de televisão de Antonio Anastasia, que lidera as pesquisas de intenção de voto no estado.

As eleições mineiras sorriem para Aécio. Ele está praticamente eleito para o Senado e o aliado dele, Itamar Franco, pode ficar com a segunda vaga. Mas os mineiros não sorriem na direção de São Paulo. Pesquisa do instituto Vox Populi mostra que apenas 8% do eleitorado, em Minas, votaria em José Serra "por causa de Aécio". Reflexo: pesquisa do Ibope de 13 de setembro aponta Dilma com 31 pontos à frente de Serra.

Não será surpresa a desfiliação de Aécio do partido. O neto de Tancredo Neves caminha firme nessa direção. Só que em silêncio, como convém à tradição mineira da qual é herdeiro. A novidade é ter anunciado agora. Por descuido? Só acreditará nisso quem admitir que político mineiro se descuida com assunto tão melindroso.

Segundo a conversa desenrolada no jantar em Copacabana, Aécio já tem um novo projeto político na cabeça. Não vai buscar abrigo em nenhum outro partido ao abandonar os tucanos. Com a vitória da candidata do PT, quer estabelecer uma oposição democrática, já que o PSDB- renegou esse papel ao preferir abraçar o udenismo golpista.

O oposicionista mineiro sempre se afastou disso. Em 2005, manteve distância do episódio do chamado "mensalão" do PT, quando estava no governo de Minas. Atacou o ocorrido. De forma tão incisiva quanto genérica. Reagiu em nome da ética política. Em momento algum, no entanto, apoiou os movimentos subterrâneos que foram iniciados, sem sucesso, para abrir processo de impeachment contra Lula. E mesmo posteriormente, quando Fernando Henrique Cardoso capitaneou o movimento para que o presidente Lula desistisse de disputar a reeleição, Aécio, no governo de Minas, não misturou leite no café amargo que FHC, oposicionista paulista, oferecia.

É bem verdade que a decisão, em2005, pode ter sido companheira da cautela. Se as lambanças do publicitário mineiro Marcos Valério acertaram em cheio o PT, o mesmo aconteceria, depois, com o senador tucano Eduardo Azeredo, um político com trânsito livre no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro. Aécio foi atingido apenas por respingos. Ao fim e ao cabo, esse "Valerioduto", que irrigou de dinheiro muitas campanhas eleitorais petistas e tucanas, tem a nascente no território mineiro.

Em 2010, o já então ex-governador de Minas não avaliza o factoide contra a candidatura Dilma, criado a partir da quebra criminosa de sigilos fiscais na Receita Federal. Esquivou-se, também, de fazer coro às acusações contra a ex-ministra Erenice Guerra, da Casa Civil, que novamente tinha como alvo a candidata do PT. Não é de hoje, portanto, que ele evita essa linha de ação. Nesse caminho amadureceu uma decisão que botará em prática em momento mais oportuno após as eleições.

Em 2002, ainda no governo do estado, o tucano Aécio e o petista Fernando Pimentel, prefeito de Belo Horizonte, surpreenderam os respectivos partidos quando anunciaram um acordo em torno da candidatura de Márcio Lacerda, do PSB, para disputar a prefeitura da capital. A aliança, vitoriosa, provocou reações claras no PT e preocupação no PSDB.

O comportamento diferenciado de Aécio, no ninho tucano, o empurrou para o desacordo com os paulistas. É bom lembrar que o mineiro já chegou a pensar vagamente, em 2008, na migração para o PMDB por sugestão do presidente Lula. Não se deixou seduzir pela possibilidade de ser vice de Dilma, como, no futuro, não se encantaria com o convite formal para ser vice de Serra.

Uma possível vitória de Geraldo Alckmin para o governo de São Paulo seria mais uma sinalização a indicar para Aécio a porta de saída. Não haverá outra queda de braço com os paulistas dentro do mesmo partido.

Como sugerem as pesquisas, Aécio sairá turbinado na própria base política dele a partir do pleito de outubro. Ele pode ter uma vitória capaz de adubar o projeto que cultiva. Tancredo, avô de Aécio, tomou decisão semelhante, em 1980, após uma declaração de forte impacto naquela época: "O meu MDB não é o MDB de Arraes". Foi um repúdio à chamada ala "autêntica" do MDB que fazia oposição mais radical à ditadura militar. Reunidos os moderados, Tancredo fundou e presidiu o Partido Popular (PP). A versão atualizada da frase do avô poderia ser adotada assim pelo neto: "O meu PSDB não é o PSDB de Serra". Embora o PSDB dele não seja golpista. Após isso era só bater a porta e sair.

Definida a eleição de 2010, e confirmada a vitória do PT, o ex-governador mineiro já com o título de senador se tornará naturalmente o líder político dos moderados. E igualmente natural será o fato de se tornar o primeiro candidato de oposição à eleição de 2014. A partir da criação de nova legenda a tarefa será a de fisgar correligionários e costurar alianças. Há um amplo horizonte de especulações possíveis. Na mira dele está uma parte do PSB representada por Ciro Gomes, pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda e, quem sabe, Cid Gomes, praticamente reeleito ao governo do Ceará.

Aécio pode buscar aliança com o PP (sigla coincidente com a do partido fundado pelo avô), cuja liderança maior, o senador Francisco Dornelles, além de mineiro é parente dele e serviu como auxiliar de Tancredo, quando esse- se tornou primeiro-ministro no regime parlamentar de 1964. Essa contabilidade política do novo partido leva em consideração dissidentes do PMDB e, é claro, do próprio PSDB. Nesse caso é possível pensar no senador cearense Tasso Jereissati em conflito com os tucanos paulistas. A bancada do partido que sair da batalha eleitoral, em Minas, deverá acompanhá-lo.

A consequência do movimento de re-acomodação partidária, que se prevê para ocorrer no próximo ano, independentemente da dissidência do ex-governador mineiro, com a inevitável desidratação política do PSDB, aponta para um cenário absolutamente novo que sugere uma constatação, não necessariamente marxista, mas obviamente inspirada ligeiramente em uma das passagens mais conhecidas do Manifesto Comunista de Marx e Engels. Nela se prevê que o capitalismo moderno, com a multiplicação do operariado, criaria o seu próprio coveiro.

O cenário político que se forma agora começou no ventre do capitalismo brasileiro moderno. Mais precisamente em meados dos anos 1970 com o movimento sindical, não revolucionário, fermentado nas linhas de produção da indústria automobilística do ABC paulista. Ali o velho Partido Comunista Brasileiro perdeu o controle dos movimentos sindicais. Os integrantes desse novo universo de operários não era também marionete de empresários que cultivavam sindicalistas dóceis chamados de "pelegos".

O que não se previa é que daquele movimento surgiria o "coveiro" do setor reacionário do capitalismo, avesso a uma melhor distribuição das riquezas geradas no País. Ou seja, em favor de uma minoria que recebia a maior parte do bolo. Fica de fora uma parte substancial que, expressada em números, significa hoje 30 milhões de pessoas num total de 190 milhões.

O "coveiro" desse modelo capitalista moribundo é um nordestino, torneiro mecânico, surgido naquelas jornadas operárias do ABC. Apelidado de Lula, sem estar preocupado com a interpretação sobre o que ele faz, promove a maior revolução no capitalismo verde-amarelo do pós-Guerra. E, no plano campo, há campo para a oposição atuar, disputar e ganhar eleições com votos e não com expedientes golpistas.

A República nas mãos de um ex-presidiário extorsionista?





As supostas mensagens do ex-presidiário Ruben Quicoli divulgadas hoje em O Globo e na Folha deixam absolutamente claro que o caso, mais do que qualquer tentativa de tráfico de influência – que, é óbvio, não se consumou quando o BNDES jogou no lixo o pedido de financiamento da tal empresa EDRB – estamos tiante de um caso de tentativa de extorsão.

Tenha ou não havido intenção de servidores comissionados de influir em negócios com uma determinada empresa, o que se lê ali é a confissão de que este homem, que virou fonte de “verdades” para os grandes jornais e para a Rede Globo, exerce as pressões mais vis para obter vantagens, seja num negócio escuso que se estaria tentando – e que não se consumou, nem passou perto disso – seja para servir-se destes “documentos” para, quem sabe, “vender o escândalo” a algum interessado.

Este homem tem de ser chamado imediatamente a depor. O Ministério Público tem de pedir imediata apreensão de seus computadores e a quebra de seu sigilo bancário e da correspondência eletrônica que trocava. É indispensável saber com quem ele se correspondia, dentro e fora do Governo.

O cara faz evidentes ameaças – procedentes ou não, pouco importa – e isso não pode ser tratado com a leviandade que está sendo. O que está acontecendo é inacreditável: ninguém questiona a ação de um sujeitinho de quinta categoria e publicam tudo o que ele diz, irresponsavelmente.

A quebra de sigilos, que não colou, agora se vê, com a confissão da funcionária está na Folha, mas não na internet – revelou-se um simples caso de corrupção de quinta categoria, com sua declaração de que recebia, depoistados em sua conta, “agrados” de R$ 50 a R$100 de diversos contadores. É isso o “grave escândalo que vai mudar o processo eleitoral”.

Se a grande imprensa quer deixar que o destino deste país seja decidido com a ajuda de um desclassificado destes, é sinal de sua própria degradação. Mas o Ministério Público, o Dr. Gurgel que tão pressuroso se mostra em avaliar a gravidade do caso, está na obrigação de pedir estas medidas, e já. Este cidadão tem de ser conduzido a depor imediatamente. O tipo de fotografia que ele merece não são as que elegantemente os jornais publicam, mas aquelas outras, que tem número e identificação da dependência policial que as registrou.

Ou o Ministério Público acredita que possa ser institucional esta espécie de “Tribunal da Mídia”?

Quem é o “Roubnei”, o “consultor”herói da mídia.

Ou Rubnei Quicoli é um contumaz delinquente ou a Justiça Brasileira e o Ministério Público estão sendo esbofeteados pela imprensa. Este homem, que é colocado na condição de “herói” pelos grandes jornais e que tem suas afirmações reproduzidas em manchetes por eles e pela televisão é condenado diversas vezes na justiça, inclusive em segunda instância e os documentos estão aí, ao alcance de qualquer jornal.

Aqui, você pode ler o no Diário da Justiça o voto do relator da apelação criminal de número 0007953-14.2000.403.6105/SP, onde este homem é julgado por ter sido pego retirando um BMW roubado de uma oficina mecânica e, ainda por cima, portando sete notas falsas de R$ 50. Ele obteve uma redução de pena para “ 4 (quatro) anos de reclusão e 20 (vinte) dias-multa, determinar o regime inicial aberto e substituir a pena privativa de liberdade por 2 (duas) restritivas de direito nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado”, por decisão do Desembargador André Nekatschalow. Na sentença, é mencionado que Rubnei já tinha sido condenado pelo mesmo tipo de crime (fls. 463), mas que não foi considerado reincidente apenas pelo fato de est outra sentença ainda não ter transitado em julgado.

O documento é original, certificado eletronicamente e não foi obtido por nenhuma investigação senão um acesso ao Google, digitando “sentença rubnei quicoli”. Nada mais. O acórdão foi expedido agora, dia 26 de abril deste ano, por unanimidade de votos.

E o antecedente? É a sentença da juíza de Campinas, Dra. Carla dos Santos Fullin Gomes, obtida na internet, noTribunal de Justiça de São Paulo, cuja a imagem reproduzo aí em cima, por receptação de carga roubada e coação de testemunha. Sua leitura dispensa qualquer comentário.

Este é o herói da mídia. Este é o homem que serve para que ela tente manipular a vontade eleitoral do povo brasileiro.

Sugiro, publicamente, que os partidos políticos publiquem estes documentos como matéria paga na capa dos jornais. Se o Ministério Público não age, ajamos nós. Vamos levar a verdade ao conhecimento de todos. Essa missão deveria ser da imprensa, bem como a de noticiar a apuração de qualquer desvio de conduta de qualquer integrante do poder público.

Mas não há imprensa, há é um partido político da mídia, que coloca todas as suas fichas no golpismo e que não hesita em publicar, escandalosamente, as acusações de um comprovado delinquente de quinta categoria.


Lobby na Casa Civil fracassou, ao encontrar pela frente uma muralha instransponível



Fabio Baracat não é dono de empresa, não trabalha nas empresas que disse atuar, e aparentemente tentou azeitar negócios entre empresas e governo fora dos caminhos regulares. Então é lobista.

Seu lobby para a empresa Via Net Express, cujo contrato foi exibido na revista Veja, é uma fraude, segundo a empresa, que o está processando.

Outra empresa acusada de ser beneficiada, a MTA (Master Top), em vez de ganhar um contrato no Correio, perdeu para a segunda colocada na licitação, por desclassificação técnica. Briga na justiça contra os Correios para manter sua vitória na licitação. Então se houve tentativa lobby, o efeito foi o contrário: em vez de ganhar contratos, perdeu.

O ex-presidiário Rubnei Quícoli, também não é sócio da empresa EDRB e só tem vínculos nebulosos com a empresa, então é lobista.

Seu lobby era conquistar um mirabolante empréstimo de R$ 9 bilhões no BNDES para um projeto de geração de energia solar. Foi vetado, logo o lobby fracassou.

É preciso observar que empréstimo de R$ 9 bilhões do BNDES é coisa para empresas do porte da Vale, ou consórcio de empresas. Portanto é inverossímil que a EDRB tivesse acesso à um volume de empréstimos destes. A hidrelétrica de Jirau está orçada em menos do que isso. Se o projeto de energia solar gerasse um volume de Mega-watts semelhante e a tarifas competitivas, faria sentido a CHESF receber o empréstimo do BNDES e comprar produtos e serviços da empresa EDRB e de outras empreiteiras.

A coisa começa a ficar clara, quando junta-se o que ele disse em uma entrevista na "Folha" e as trocas de emails (descritas no jornal demo-tucano O Globo) onde o ex-presidiário faz ameaças e chantagens ao ex-assessor demitido da casa civil Vinícius de Oliveira Castro.

O ex-presidiário diz que:

- se aproximou de Marco Antonio Oliveira (ex-diretor dos Correios), que o apresentou ao sobrinho, Vinícius de Oliveira Castro, que trabalhava na Casa Civil.

- Vinicius teria blefado, se apresentando aos lobistas como se tivesse influência para aprovar projetos, desde que o interessado assinasse contratos com a empresa Capital Assessoria (segundo disse o ex-presidiário).

- o ex-presidiário pediu o contrato insinuando que estaria interessado em fechar;

- com o contrato em mãos, o ex-presidiário passou a ameaçar Vinícius com escândalo, caso o tal empréstimo do BNDES não fosse aprovado (a nota abaixo dá os detalhes);

- Após ameaçar e estabelecer um prazo limite até 1 de fevereiro, senão denunciaria o contrato à imprensa e ao Serra.

Desde 2 de fevereiro que o ex-presidiário não cumpriu a ameaça, e seu lobby e chantagens não surtiram qualquer efeito. O projeto da empresa EDRB não foi aprovado pelo governo, por critérios técnicos.

Isso só vem a comprovar que Dilma nada tinha a ver com essa gente, e que se houve tentativa de lobby querendo infiltrar na Casa Civil, bateu de frente com Dilma, como uma muralha intransponível.

Ficou o forte cheiro de que o ex-presidiário lobista, se achando esperto demais, esteja querendo eleger Serra, para conseguir liberar a mirabolante quantia de R$ 9 bilhões para ele, num hipotético governo do Zé Baixaria.

O jornal não mostra respostas de Vinicius (se houveram) e dos demais envolvidos, por isso a reportagem fica comprometida e não dá para tirarmos conclusões definitivas, se haveria também um "conto do vigário" aplicado sobre lobistas.

Mas, se estes email forem como diz o jornal, já tem o suficiente para o ex-presidiário voltar a ser presidiário, por chantagem.

É este ex-presidiário que gravou e atuou no programa do Zé Baixaria, e que o Jornal Nacional em vez de chamá-lo de lobista (o que nem deprecia), o reverencia ora como empresário, ora como consultor.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O striptease da grande imprensa









A imprensa tem dedicado um espaço ridiculamente pequeno ao fato mais espantoso desta campanha eleitoral, um fato que as pesquisas de intenção de voto escancaram vez após outra. O eleitorado parece que pretende eleger mesmo Dilma Rousseff para o cargo de presidente da República. E em primeiro turno.

Qualquer um que preste atenção à política, por menos que seja, fica espantado com esse fato, admitindo ou não. A eleição da candidata do PT, se ocorrer, será, acima de tudo – até dos seus adversários diretos na disputa eleitoral –, contra a vontade da grande imprensa brasileira.

A bem da clareza, o autor destas mal traçadas linhas deve esclarecer o que entende por “grande imprensa”. A rigor, são os principais jornais, revistas e meios de comunicação eletrônicos (rádio, tevê e internet).

Mas por que esse fenômeno só ocorre em relação à “grande” imprensa? Afinal de contas, blogs, sites, rádios, tevês comunitárias – e até comerciais –, jornais e revistas de menor porte vêm ganhando cada vez mais credibilidade entre o seu público.

A escassez de explicações da grande imprensa para o fenômeno de ter suas recomendações eleitorais subliminares ignoradas deixa ver, antes de mais nada, um destaque ridiculamente tímido para um fato escandalosamente evidente, o que esclarece por que cada vez menos gente lhe dá crédito, sobretudo quando o assunto é política.

E quando tais explicações aparecem, vêm revestidas da mais pura conversa mole para boi dormir. Colunistas, editorialistas, analistas, articulistas, âncoras de telejornais e assemelhados que figuram na folha de pagamento desses grandes meios de comunicação, desandaram a insultar a sociedade por esta não lhes estar seguindo as orientações eleitorais.

Talvez devessem ser (ainda mais) explícitos quanto à mensagem que desejam passar ao público. Pelo menos é o que parecem pensar esses “formadores de opinião” ao irem aumentado – em vez de diminuir – a aplicação de uma medicina que julgam adequada à desinformação ou à debilidade moral de que pensam que padece a sociedade ao não pretender votar majoritariamente em José Serra.

A grande imprensa, porém, está mais para traficante do que para médico. Não se dá conta de que a droga que vem inoculando no eleitorado, a doses cada vez maiores e mais freqüentes, como toda droga vai fazendo efeito cada vez menor com o passar do tempo, simplesmente porque o paciente acaba criando resistência, ou anticorpos.

Os poucos cidadãos que visitam tão profundamente a grande imprensa a ponto de encontrarem nela explicações para o seu insucesso em convencer os brasileiros a votarem no candidato do PSDB a presidente, só encontram insultos como o de que não entenderam as denúncias que visam a candidata do PT por terem “baixa escolaridade”, ou o de que preferem se vender aos badulaques que este governo lhes permite comprar a votarem no “super-ético” e “ultra-competente” candidato tucano.

Então vale a pena verificar a última pesquisa Datafolha, publicada hoje (16 de setembro) em um dos braços dessa “grande imprensa”, no jornal Folha de São Paulo. Por essa pesquisa, Dilma Rousseff tem 51% das intenções de voto e Serra, 27%. Depois das novas denúncias, a petista subiu um ponto percentual e o tucano ficou onde estava.

Sobre esse dado, os “formadores de opinião” dizem que se deve ao “fato” de que são todos ignorantes subornados pelo Bolsa Família. Todavia, lendo um pouco mais a pesquisa, percebe-se que não é bem assim.

Entre os que têm nível superior de instrução, a taxa de intenção de votos de Dilma fica em 46% (contra os 51%no cômputo geral). Serra vai a 33% e Marina oscila para 14%. Ou seja, a maioria absoluta dos mais instruídos e informados não deu a menor bola para o que a grande imprensa vem tentando lhe vender.

Dos eleitores que essa imprensa considera aptos a votar por terem curso superior e que não vão mais votar em Dilma– e que, antes da campanha de denúncias pré-eleitorais contra a petista, afirmavam que pretendiam votar nela –, menos de 10% se deixaram seduzir pelo canto da sereia midiático.

Dizer que só os formados que pretendem votar em Serra foram capazes de compreender as denúncias, é palhaçada. A maioria dos que têm curso superior pretende votar em Dilma porque que não está dando a menor bola para as denúncias da grande imprensa, e não dá bola porque é justamente aquele cidadão mais informado, educado e atento que tem como perceber as manipulações, os favorecimentos escandalosos a Serra.

Algumas das muitas perguntas que a elite intelectual do país se faz sobre o noticiário:

•Será que é tudo perfeito em São Paulo a ponto de a imprensa não destacar praticamente nenhum aspecto negativo dos governos Serra no Estado e na capital paulista?
•Por que grandes tevês, rádios, jornais, revistas e portais de internet dão destaque às denúncias da Veja contra Dilma e escondem as denúncias da Carta Capital contra Serra?

•Por que tantas denúncias exatamente quando Dilma dispara nas pesquisas?

•Por que o PT sempre sofre acusações às vésperas de eleições?

São questões básicas que as pessoas se fazem enquanto se indignam com as acusações da grande imprensa de que só os ignorantes e desinformados pretendem votar em Dilma.

Pessoas preparadas, informadas, que estão a par de todos os fatos, sentem-se esbofeteadas e impotentes, pois algumas tomam iniciativa de escrever a jornais, por exemplo, para rebaterem essas mentiras, mas são sumariamente barradas, pois os espaços para cartas de leitores, nos jornais e revistas aliados de Serra, são dedicados, quase que exclusivamente, aos eleitores do tucano.

A grande imprensa vai censurando cada fato ou opinião de que não gosta diante da visão arguta do eleitorado mais escolarizado. Por conta disso, as intermináveis denúncias pré-eleitorais contra Dilma vêm produzindo efeito apenas entre uma escassa minoria entre os mais informados e instruídos. Uma minoria que se guia por preconceitos e não pela razão.

Deixar de votar numa candidata que representa tanto a continuidade que desejam brasileiros dos quatro cantos do país, dos dois gêneros, de todos os estratos sociais – com exceção dos mais ricos, que nem sempre são os mais instruídos e informados –, de todas as faixas de escolaridade e de todas as faixas etárias, só com provas.

Não se pode punir alguém por conta de acusações sem provas, ainda mais se feitas por seus inimigos políticos. Deixar de votar na candidata de Lula seria uma punição antecipada e irreversível. Portanto, injusta. É simples assim. E é por isso que ninguém está formando a opinião que a grande imprensa quer – porque não acredita nela.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A grosseria de Serra

Eis a fúria do despreparado pra cima da delicadíssima Márcia Peltier :
Mais uma jornalista mulher que ele agride.





O Terra colocou no ar e, graças ao aviso de vários comentaristas, achei no youtube a transcrição do áudio do trecho de entrevista a Márcia Peltier, no programa Jogo do Poder, da CNT, que Serra interrompeu e só completou depois de muita insistência da apresentadora. O José “Chilique” Serra tá perdendo as estribeiras facinho, facinho. Assista e leia a transcrição, pois o áudio não é dos melhores. Vamos ver se a CNT colocará o trecho no programa, que vai ao ar depois de 22 horas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TSUNAMI VERMELHO

Oposição desonesta, caluniadora, entreguista, irresponsável dá nisso:

O SENTIDO DA VIDA


Há os que procuram um sentido entre os deuses.

Há os que procuram um sentido entre as estrelas.
E há os conformistas.
Destes é o reino dos céus, dizem os deuses.
São a desdita da humanidade dizem as estrelas.
O sentido da vida é que a vida não tem sentido.

O HABITAT DO CALUNIADOR.

domingo, 12 de setembro de 2010

FALTAM TRÊS SEMANAS


                                       

Editorial da Carta Maior

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Serra já tentou todas as máscaras; de neo-lulista a sucessor de Alvaro Uribe no comando da direita latino-americana. Fez-se passar por vítima e depois caluniou com sofreguidão. Não parou de cair nas pesquisas mas, sobretudo, algo que os isentos comentaristas fingem não ver, a forma arestosa como faz política, encharcada de falsidade quase colegial, inspira cada vez mais repulsa, mesmo entre seus pares. Serra tem 32% de rejeição, contra 27% de apoio nos levantamentos do complacente instituto de pesquisas da família Frias, cuja aderência à campanha demotucana não é mais objeto de discussão. Serra vai receber a extrema-unção política dia 3 de outubro ou em seguida, no 2º turno. O conservadorismo nativo sabe que ele é um fósforo queimado. Jamais será cogitado novamente como um líder aglutinador. A exemplo de certos colunistas e veículos, porta-vozes da direita e da extrema-direita nativa, Serra sabe que perdeu o bonde da história e quer vingança. Eles já teriam disparado a bala de prata se ela existisse. Não conseguiram uma. Resta-lhes o método da saturação. Expelir diariamente acusações, calúnias, falsas denúncias, insinuações, preconceitos, mentiras. Requentar velhos temas, criar uma nuvem de ilações descabidas. Recriar, enfim, o artifício udenista de um mar de lama em torno do governo, do PT, de Lula e Dilma na esperança de que, ao menos, sua derrota seja também uma derrota da democracia. Quem sabe capaz de reproduzir no país uma classe média de vocação golpista, a exemplo do que a direita conseguiu na Venezuela. Serra, os petizes da Veja, os aliados espalhados na mídia demotucana em geral, não têm o talento de um Carlos Lacerda. Nem a coragem dos golpistas que íam às ruas apregoar abertamente a derrubada de governos. O que eles possuem de mais perigoso no momento é a consciência de que não têm mais nada a perder. Derrotados, pior que isso, desmoralizados como incompetentes entre seus próprios pares, atingiram aquele ponto em que são capazes de qualquer coisa. Faltam três semanas para as eleições. A barragem de fogo vai se intensificar. Contra o jogral da mídia pró-Serra, o Presidente Lula terá que usar todo o peso de sua liderança popular para consumar a vitória das forças democráticas contra uma direita disposta a se transformar em carniça para incomodar até depois de morta.

Postado por Cloaca News às 00:30:00

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

CAI A MÁSCARA

FILHA DE SERRA QUEBROU SIGILO DE MILHÕES


Desde cedo fui alertado por vários colaboradores sobre a matéria de Leandro Fortes, na Carta Capital, tratando do que pode ser classificado de a maior quebra de sigilo bancário da história do país, envolvendo uma empresa que tinha em sua sociedade a filha de José Serra, Verônica Serra.

Clique no Link:
http://www.tijolaco.com/25851

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NAVALHA



É hoje só, amanhã não tem mais


Comentário extraído de uma manchete do UOL com a trepidante informação de que o caseiro não conhecia o contador, mas sabia que o jardineiro passava em frente à casa do padeiro, às 03H57 da manhã.




O Serra, tenho que ir dormir, trabalho de madrugada. Só dei uma passadinha aqui pra dizer ao Senhor que acabei de vê-lo na televisão. Era uma reportagem de outubro de 2009. Dizia que o sigilo do Senhor, de sua família, do Lula e família também, havia sido violado. É que tá parecendo que o senhor anda mentindo descaradamente agora, não é não??? Fica mais grave ainda aquela coisa de correr qualquer risco e usar qq arma para ganhar uma eleição, até usar a filha. Eu vou de Dilma, a vovó do ano!!!!






O Alexandre se refere a esse vídeo devastador, com a reportagem do SBT sobre o vazamento de 17 milhões de contas na Receita.

Veja aí que o Zé Baixaria acha absolutamente normal que, numa esquina da capital do Estado que ele governa, se vendam disquetes com o sigilo dele e da filha.

Normal.

(Outra coisa, amigo navegante: por que será que, entre milhões de violações, o vazador (quem será ?) só vaze nomes de tucanos amigos do jenio ? Que coincidência, não ?)

O Conversa Afiada está convencido de que o sigilo é mais um problema do PiG (*) do que do Zé da Baixaria.

O Zé, que já foi Pedágio e Alagão, o Zé Baixaria já sabe que o sigilo da filha não ganha a eleição.

Clique aqui para ver que o Marcos Coimbra diz que o sigilo da filho foi um traque.

Mas, o PiG (*) tem que tentar até o último traque.

Dificilmente o PiG (*) resiste a outros 4 anos de governo trabalhista.

A Globo, o Globo, a Veja e a Folha (**), nessa ordem, devem estar na linha de tiro do próximo Governo.

É óbvio que o próximo Governo vai ter que rever a Lei da Radio-difusão, de 1963 !

É obvio que a não revisão só ajudou a Globo.

E a revisão prejudicará a Globo.

Quando Lula assumiu, a Globo, com 50% da audiência, engolia 90% da verba publicitária oficial.

Ou seja, o Farol de Alexandria subsidiava a Globo: a Globo levava 90% e entregava 50%.

Pode ?

Isso já mudou e vai mudar mais.

Hoje, com 44% da audiência, a Globo leva 48% da verba oficial.

Qualquer redução do market share e a Globo não aguenta manter a programação que tem hoje no ar.

Não aguenta comprar filmes.

Fazer novelas tão caras.

Comprar o Brasileirão e a Copa do Mundo.

Fazer o aero-jornalismo para espinafrar o Brasil.

A grana não alcança.

E a Globo perdeu a capacidade de dialogar com os governos trabalhistas.

A Lei vai mudar e o ambiente comercial também.

A Folha (**) só pode estar jurada na boca do sapo.

O que a Folha (**) já fez com a Dilma foi inaceitável, num regime democrático.

A começar pela ficha policial falsa.

A Veja, a última flor do Fáscio, tem o destino escrito nas estrelas.

Será vendida como a Newsweek ou vai virar um produto de finalidade desconhecida, como a Time.

Se morrer com honra, ficará no lucro.

Mino Carta acha que a “mídia nativa” será o último bloco de resistencia ao Governo Dilma.

É provável.

Que morra na trincheira.

Clique aqui para ver “O jenio vai pedir à Dra Cureau para processar o IBGE”: lá estão os dados sobre o avanço da internet, que são de assustar o PiG (*).

Por isso, esse frenesi com o filho do porteiro que foi ao cinema com a irmã do contador e encontrou o pedreiro da agência da Receita em Mauá.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A RECEITA DE SERRA



O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Rogerio Mattos Costa:

Companheiros:

Esta matéria do blog dos amigos do presidente Lula é tão instigadora, que não consegui deixar de escrever meus comentários…

Eis o verdadeiro “ESCÂNDALO DA RECEITA” dos Tucanos:

Como terá Serra, conhecido e perigoso lider esquerdista, ter conseguido não só entrar nos EUA, vivido lá, conseguido fazer mestrado sem diploma de graduação, em plena época da guerra fria e da Operação Condor?

Como terá conseguido enganar duas ditaduras, a CIA, a Imigração, a Receita Federal do Tesouro dos EUA e o Departamento de Estado e o Departamento de Educação e ainda por cima, casado com uma moça com sobrenome “Allende”?

Como FHC conseguiu isso, nos já sabemos…
Abraços
Rogerio

O ESCÂNDALO DA RECEITA CHEGA AOS EUA

Rogério Mattos Costa, de Madrid

Qual foi a receita de José Serra para ter entrado, vivido e se diplomado nos EUA, se ele fugia de duas Ditaduras Militares, a brasileira e a chilena, sendo um conhecido esquerdista e líder máximo da UNE, bem no tempo da “Operação Condor”?

A pergunta realmente procede: como foi possível que um líder estudantil, presidente da União Nacional dos Estudantes do Brasil, super-conhecido dos órgãos de repressão, tenha conseguido obter o visto para entrar nos EUA, ganhar o “Green card”, viver por vários anos e ainda bolsa de estudo para fazer mestrado numa caríssima universidade privada americana, sem ser formado, sem ter dinheiro e com um a conhecida ficha policial de esquerda?

Qual foi a fórmula, ( ou qual foi a Receita, para usar uma palavra da moda … ) que Serra teria usado para conseguir ficar incógnito, por cinco anos, como imigrante nos EUA, sem ter sido incomodado e ainda ganhar dinheiro para viver e estudar numa universidade das mais caras, setor completameente vigiado e controlado pelos órgãos de segurança daquele país?

Afinal , Serra era muito conhecido…

Ele era nada mais nada menos do que o ex-presidente da União Nacional de Estudantes, que foi invadida, incendiada e destruída pela Ditadura que foi implantada com a ajuda do governo americano, que mandou para cá sua Sétima Frota para apoiar os “revolucionários”…

E mais ainda: como teria conseguido fazer tudo isso, se era casado, desde 1967, com uma senhora com sobrenome “Allende”, o mesmo sobrenome do presidente deposto do Chile, morto como “perigoso comunista” pela Ditadura chilena, aliada dos EUA?

· Teria sido Serra beneficiado por uma “distração” ou “ineficiência”do Departamento de Imigração dos EUA, bem no auge da guerra fria e da implantação de ditaduras sangrentas em toda a America Latina e na África?

· Será que foi falta de coordenação entre os órgãos de repressão da América Latina e dos EUA, bem na época da “Operação Condor”, pela qual centenas de militantes de um país eram presos no outro e entregues nas fronteiras, para serem torturados e mortos?

· Ou será que Serra tinha amigos influentes no Governo super direitista radical de Richard Nixon, que o ajudaram, correndo o risco de serem acusados de encobrir um terrorista, punido como traidor dos EUA, justo na época em que estudantes que protestavam contra a guerra nos EUA eram espancados, presos e condenados?

Afinal, qual foi a Receita do Serra?

De que forma José Serra, o líder esquerdista radical, teria conseguido enganar ao mesmo tempo ditadura brasileira, a ditadura chilena, a CIA,a imigração americana e o Departamento de Educação dos EUA? Ah, é claro: como Serra teria enganado a poderosa Receita Federal dos EUA? Ou ele não declarou sua receita quando morava lá?

Esse homem é um gênio! Além de ser muito modesto, pois nunca nos contou como teria conseguido essa façanha, que é digna de um James Bond e supera em muito a saga de José Dirceu, que foi para Cuba, fez plástica e morou incógnito no norte do Paraná…

Como Serra teria sobrevivido?

Onde teria morado?

Como Serra teria tirado a carteira de motorista nos EUA?

Quem teria pago seu aluguel, a calefação, suas refeições, suas roupas e viagens?

Quem pagou para ele estudar? De onde vinham os recursos?

Qual foi a receita que Serra usou, nesses anos de chumbo?

Esse é o verdadeiro escândalo da receita que Serra fica devia explicar aos brasileiros: como conseguiu tudo isso?

Graças a dois livros que a mídia pouco divulga, nós já sabemos qual foi a receita de FHC, seu velho amigo, sócio no CEBRAP e companheiro fundador do PSDB…

Você quer conhecer mais sobre a Receita de FHC?

Clique nesses links abaixo:
http://acertodecontas.blog.br/livros/o-que-fhc-tem-a-ver-com-a-cia/

http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2009/09/22/fernando-henrique-cardoso-ex-presidente-do-brasil-foi-colaborador-agente-da-cia-central-de-inteligencia-americana-usa-afirma-frances-stonor-saunders-londres-movimento-verdade-sao-paulo/

http://correiodobrasil.com.br/fhc-fundacao-ford-e-dolares-da-cia/131810/
Ou vá até o Google e clique as palavras: FHC CIA NED.
Eu desejo a Você um Bom Dia da Independência!

E uma Boa Pesquisa!
Mas não se esqueça de mandar os resultados que você encontrar para todos os blogs que você conhece, bem como para FOLHA DE SÃO PAULO, o GLOBO e o ESTADÃO….

Afinal, eles estão dando tanta atenção para o caso da Receita do Serra, que devem estar interessadíssimos em conhecer mais esse escândalo, não é?

Veja a matéria original aqui:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/biografia-secreta-de-serra-nos-eua-no.html

O jornal Folha (*) de São Paulo, de domingo, disse que enviou um enviado especial à Bulgária para “investigar” os antepassados de Dilma Rousseff.

Se o enviado fosse ali perto, na vizinha Romênia, talvez encontrasse traços da linhagem de José Serra, na região da Transilvânia…

Mas deixando a piada de lado, vamos ao que interessa:

O que importa mais ao leitor de um jornal?

Saber sobre o próprio José Serra, principalmente de seus supostos estudos nos EUA que, para ele, o faz “o mais preparado”, ou buscar ancestrais longínquos de Dilma na Bulgária, terra natal de seu pai, mas que ela nunca teve maiores vínculos, pois nasceu, cresceu e viveu toda sua vida no Brasil?

A decisão da Folha seria como procurar parentes distantes de Serra na Itália, ou, quem sabe, na Transilvânia.

Mais interessante do que isso, é um episódio que instiga a curiosidade de qualquer jornalista: Como José Serra saiu foragido do Chile com o golpe que derrubou Allende em 1973, e foi encontrar as facilidades de morar com a família justamente nos EUA, o país que mais apoiou o golpe?

Seria natural Serra se exilar em países europeus, ou no Canadá, ou países socialistas. Mas não nos EUA de Richard Nixon e Gerald Ford, ainda mais com Henry Kissinger com o porrete na mão, conduzindo a política externa.

Os EUA  eram ferozes aliados incondicionais das ditaduras latino-americanas até o fim de 1976. Só houve mudança de posição com a posse de Jimmy Carter em 1977.

Como e em quais circunstâncias levaram Serra a escolher viver o “american way of life” entre 1973 e 1976?

Como Serra conseguiu o green card nos EUA? Como ele se sustentou lá? Como ele conseguiu estudar nas caras Universidades estadunidenses? Ainda mais sem ter o diploma de Bacharel em Economia? E quem pagou essa conta, já que ele diz que o pai não era rico?

Neste período, entrou em ação a famigerada Operação Condor que eliminava, com assassinatos, líderes da oposição às ditaduras militares.

A Folha deve uma reportagem sobre esta singela curiosidade que a nação brasileira tem o direito de saber, e Serra foge do assunto.

Seria a tese de Serra neoliberal, para subsidiar as privatizações do governo Pinochet?

Outro mistério é o conteúdo da tese de Serra “Some aspects of economic policy and income distribution in Chile, 1970-1973″ (Alguns aspectos da política econômica e distribuição de renda no Chile).

Seria uma tese neoliberal, da “Escola de Chicago” de Milton Friedman?

As teorias da “Escola de Chicago” inicialmente embasaram a administração econômica da ditadura de Pinochet no Chile na década de 1970, com os “chicago boys”, antes mesmo de serem adotadas, na década de 80, por Margaret Thatcher na Inglaterra e por Ronald Reagan nos EUA.

Seria Serra um “chicago boy”, usado para fazer estudos que instruíram o governo de Pinochet nas privatizações chilenas?

É preciso lembrar que no governo FHC, estas teses foram praticadas pelo próprio Serra no Ministério do Planejamento.

O blog procura o paradeiro desta tese, para fazermos o sacrifício de ler e ver se Serra foi um “Chicago Boy”, como se suspeita.

Serra, que deveria se orgulhar de sua obra acadêmica, parece imitar FHC no estilo “esqueçam o que escrevi”, porque não divulga sua tese em nenhum lugar na internet.

Quem souber do paradeiro, favor encaminhar ao blog.


Leia também:
- O mistério da fuga de Serra para os Estados Unidos
- Procura-se! Além do diploma, a tese do Serra.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

BOMBA!! BOMBA!! DILMA TREINOU PILOTOS DO 11 DE SETEMBRO


Se você ainda não tem conta no Twitter, não sabe o que está perdendo. Na noite de domingo, a “tuitosfera” se mobilizou com uma brincadeira que pode alcançar patamar semelhante ao “Cala boca Galvão”, outra piada no microblog que se espalhou pelo… mundo!




#DilmaFactsByFolha significa, em tradução livre, “factóides da Folha sobre Dilma”. Nessa brincadeira, “tuitonautas” inventavam manchetes para a Folha atacar Dilma. Contudo, a ironia contida nas sugestões denunciava a brincadeira para quem tivesse um mínimo de sagacidade.



O mais impressionante é que #DilmaFactsbyFolha foi hashtag (palavra-chave) mais mencionada no Twitter brasileiro, tendo chegado a estar entre as mais mencionadas do mundo, ontem.



Foram milhares e milhares de sugestões da galera do Twitter para a Folha, que, a esta altura, já devia estar com seu estoque de factóides bem baixo por excesso de uso. Selecionei algumas para vocês começarem a semana bem-humorados. Bom divertimento.



*



tiagomccs Folha Saúde: Absolutamente nada acontece no coração da Dilma qndo ela cruza a Ipiranga com a Av. São João #DilmaFactsbyFolha





migueldorosario O personagem Hannibal Lecter foi inspirado numa guerrilheira brasileira especializada em devorar tucanos carecas #DilmaFactsByFolha





lsocrate Folha: Dilma foi secretária de MInas e Energia em Chernobyl #DilmaFactsByFolha





leonardo_davila Perguntada sobre o paradeiro de Elisa Samúdio, Dilma diz que “não sabe de nada” e se recusou a falar sobre o assunto. #DilmaFactsbyFolha





marcelodopt Foi Dilma que fez o buraco no metrô do serra. #DilmaFactsByFolha





fitofernandez Fim do mistério: Foi Dilma quem indicou Índio da Costa para vice de Serra. #DilmaFactsByFolha





MaisaVeneno Na verdade, o Sapo queria lavar o pé, mas DILMA não Deixou!!! #DilmaFactsByFolha





fernandostern Folha informa: Dilma é a verdadeira mãe do Bebê de Rosemary #DilmaFactsByFolha





pauloalm Folha comportamento: Foi dilma que soltou pum no elevador #DilmaFactsByFolha





vinnifraga Nota fiscal com nome da Dilma, prova que ela vendeu Rottweiler a goleiro Bruno…#DilmaFactsByFolha





eduguim Dilma inseriu o “gerundismo” no telemarketing #DilmaFactsByFolha





AnaluY A gripe me pegou de novo e me derrubou agora. Só póde ser coisa da Dilma. Boa noite, galerinha! #DilmaFactsbyFolha





layla_clapton





LCMarinho Foi Dilma que disse p Geyse usar um vestidinho cor de rosa. “Cê vai ficar sexy”, ela disse. #DilmaFactsByFolha





Eduguim Dilma implantará exame de próstata compulsório (e semanal) para homens acima de 18 anos





DuCardim A Terrorista Comunista que come criança, Dilma é flagrada atirando de AR-15 usando como alvo Tucanos em cima do Muro. #DilmaFactsbyFolha



MBmartinsjgs Otávio Frias fala de seu súbito interesse por alquimia, Magia e Paulo Coelho. Já aprendeu a transformar jornal em piada. #dilmafactsbyfolha.



se_joga_no_45 RT @rayssagon Dilma em Chernobyl: “acho que aquele reator ali precisa de mais pressão”. #DilmaFactsbyFolha





vendendobananas: Dilma sabia da extinção dos dinossauros e não fez nada. #DilmaFactsbyFolha



m2rcio Trololó de Serra foi violado pela campanha da Dilma. #DilmaFactsByFolha



crisgobbi: Dilma forneceu farinha para o pão que o diabo amassou #DilmaFactsByFolha



lucidoliveira Mensalão romano. Petistas pagaram 30 moedas de prata para que Judas denunciasse Jesus. #DilmaFactsByFolha



Eduguim E adivinhem quem ensinou tu-di-nho a Suzane Richthofen #DilmaFactsByFolha



m2rcio: Serra entra no TSE contra vazamento de votos, e pede para voltar a 30%. #DilmaFactsByFolha





rayssagon Dilma para Hitler em 1935: “esses judeus, eu não sei não, viu?” #dilmafactsbyfolha



OdairBorges Dilma disse ao Ronaldo: “aquela ali é mulher mesmo” #DilmaFactsbyFolha



thomasmarinho Documentos comprovam: O sobrenome de Dilma não é Rousseff, é Hussein #DilmaFactsByFolha





Eduguim Dilma enrolou o baseado que o FHC fumou e não tragou #dilmafactsbyfolha



varetinha07 Apóstolo que traiu Jesus tinha suposta ligação com o PT” #DilmaFactsByFolha



Eduguim Dilma incluirá picolé de chuchu na cesta básica e na merenda escolar #DilmaFactsByFolha



andersonScampos Repórteres da Folha apuraram junto a moradores do condomínio de Dilma que ela peida no elevador #DilmaFactsByFolha



tueitharry Folha, noticiário policial: Quem atirou o pau no gato foi Dilma #DilmaFactsbyFolha



iavelar Escavação da Folha revela: Dilma comprou vibrador com dinheiro do mensalão, seduziu Capitu e corneou Bentinho #DilmaFactsbyFolha



claudiocabral Folha apurou que Dilma é a autora das receitas médicas de Vanusa. #DilmaFactsByFolha



malupr Poliana foi vista comprando anti-depressivos após encontro com Dilma… #DilmaFactsByFolha



Nelson_Canesin Se eleita, Dilma vai salgar o Pão de Açucar #DilmaFactsByFolha



fabaopt Deu na Folha:Dilma organizou a boca de urna Pró Barrabás!!!! #DilmaFactsByFolha



MaryASL Dilma quebrou sigilo do confessionário do Padre Marcelo #DilmaFactsByFolha



camilalpav: Folha revela: Dilma inventou a vuvuzela. #DilmaFactsByFolha



ju_freitas Marqueteiro do Serra é filiado ao PT #DilmaFactsByFolha



Eduguim Foi Dilma quem injetou todo aquele botox em Álvaro Dias #DilmaFactsByFolha