sábado, 28 de janeiro de 2012

De um judeu israelense

De um judeu israelense


“O que posso dizer é que os judeus que vivem nos países árabes e no Iran, vivem melhor do que os judeus que vivem em Israel”



Recebo a visita de um leitor “judeu israelense”.

As aspas são para ressaltar que a expressão é dele mesmo.

Muito simpático e falante está no Brasil em visita a parentes, meus amigos e leitores do blog.

Trazia alguns exemplares da Folha de S.Paulo, Estadão, O Globo e Revista Veja.

Queria saber qual era a minha opinião sobre “esse tipo de mídia”.

Ele nem esperou a resposta e foi logo dizendo que jamais vira um comportamento tão unânime da mídia.

-São mais radicais que a mídia israelense em relação à Questão Palestina, falou. Essa mídia me lembra o comportamento da mídia nazista durante a perseguição aos judeus.

Me perguntou se os jornalistas brasileiros aprendem História na escola ou se cursam faculdade.

Digo que não adianta perder tempo com os jornalistas porque escrevem o que escrevem não por falta de conhecimento, mas por medo de perder o emprego.

E também porque alguns são ideologicamente nazistas ou simpatizantes.

A conversa durou algumas horas. Tratamos do sionismo, do fundamentalismo cristão que aos poucos vai se alastrando pelos Estados Unidos e Ocidente, do Iran, das divergências entre sunitas e xiitas, da enganosa “Primavera Árabe” e, claro, da Síria, onde vivem alguns parentes seus.

-Até agora não tiveram problemas, ele disse, mas se Israel ou os Estados Unidos invadirem o país, ninguém vai estar salvo.

E finalizou a nossa conversa.

-O que posso dizer é que os judeus que vivem nos países árabes e no Iran, vivem melhor do que os judeus que vivem  em Israel. 

Veja bem que eu disso os judeus e não os sionistas

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